Os contratos futuros do petróleo fecharam em queda nesta quarta-feira (13), com a referência americana da commodity interrompendo uma sequência de seis sessões consecutivas de ganhos, com os investidores realizando lucros após um rali que levou os contratos a acumular ganhos de cerca de 9% no ano.
O contrato do petróleo Brent para março fechou em queda de 0,91%, a US$ 56,06 por barril, na ICE, em Londres, enquanto o do WTI para fevereiro recuou 0,56%, a US$ 52,91 por barril, na Bolsa de Mercadorias de Nova York (Nymex).
As quedas de hoje devolvem apenas uma pequena parte dos ganhos do ano, com o Brent ainda acumulando ganhos de 8,4% e o WTI, de 9,1%, em 2020, em meio ao otimismo de que o aumento dos estímulos fiscais nos EUA dará suporte à demanda.
Os preços do petróleo já operavam em queda desde o começo do dia e mesmo um dado mais positivo do que o esperado de estoques de petróleo do Departamento de Energia dos EUA (DoE) não motivou uma reversão das perdas.
De acordo com os dados do DoE, os estoques de petróleo nos EUA recuaram o equivalente a 3,248 milhões de barris na semana encerrada no dia 8 de janeiro, indicando uma queda maior do que a expectativa de consenso, em levantamento do The Wall Street Journal junto a analistas, de queda de 1,9 milhão de barris na semana passada.
De acordo com os dados oficiais do DoE, os estoques de gasolina subiram o correspondente a 4,395 milhões de barris na semana passada, a 245,476 milhões de barris, ante expectativa de alta de 2,1 milhões de barris no período.
Além disso, os preços do petróleo recebem suporte também dos cortes de produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (grupo conhecido como Opep+), com a líder do grupo, a Arábia Saudita, surpreendendo o mundo ao anunciar que cortará a produção de fevereiro e março em um milhão de barris diários, mais do que compensando o aumento de produção da Rússia e do Cazaquistão, que somaram 75 mil barris.
Fonte: Valor Online
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