Com a iniciativa, que visa aumentar o uso de energias renováveis na indústria, a Liane prevê uma redução de custos mensais em torno de 40%. “A Liane Alimentos traçou uma meta de zerar a emissão de poluentes até 2025. Hoje a indústria utiliza como fonte de energia o gás GLP para os fornos de biscoitos, óleo BPF para as caldeiras, energia fotovoltaica no setor administrativo e alguns setores energia elétrica. Sua matriz energética atual está dividida em 80% energia elétrica convencional, 15% gás GLP e 5% óleo BPF. Com a chegada da GasBrasiliano, a meta é atingir 40% da matriz em bioenergia”, explica Maurício Calvo, diretor industrial da Liane.
Para Alex Gasparetto, diretor-presidente da GasBrasiliano, o fechamento deste contrato mostra a viabilidade do projeto e abre as portas para a adesão de novos clientes, que já estão em prospecção. “Estamos muito felizes com o fechamento do contrato com a Liane, que é o início da concretização do projeto que viabilizará a chegada do gás a novos municípios que se encontram distantes do gasoduto de transporte. A região oeste é a que concentra a maior quantidade de usinas sucroalcooleiras de São Paulo e, por meio de uma nova fonte de suprimento, renovável, este modelo poderá inclusive ser replicado a outras regiões, contribuindo com o aumento da participação do gás na matriz energética”, afirma Alex Gasparetto, diretor-presidente da GasBrasiliano.
Cidades Sustentáveis
A GasBrasiliano iniciou em agosto de 2021 as obras de construção da rede do projeto “Cidades Sustentáveis”. Lançado em abril/2019 na 25ª Agrishow – Feira Internacional de Tecnologia Agrícola, realizada em Ribeirão Preto, o Projeto colocará os municípios de Narandiba, Pirapozinho e Presidente Prudente em destaque nacional no que diz respeito ao abastecimento com o biometano gerado a partir do processamento de resíduos da cana-de-açúcar.
A GasBrasiliano e a Usina Cocal são parceiras na iniciativa, sendo a primeira responsável pela construção de gasodutos para a distribuição do biometano na região, e a segunda pela produção do biometano, que pode chegar até 25 mil m³/dia. O projeto conta ainda com a parceria da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado de São Paulo (SIMA).
O investimento total estimado é R$ 180 milhões, sendo R$ 30 milhões da GasBrasiliano para construção da rede de distribuição e R$ 150 milhões da Cocal na construção da planta para a produção de biometano, que já está concluída. A previsão do término das obras da rede de distribuição e início de fornecimento do gás canalizado para os clientes é julho de 2022.
O projeto, cuja ótica operacional e econômica poderá ser replicado para diversos outros municípios e regiões administrativas do Noroeste Paulista, agregado ao grande potencial de produção de biometano do setor sucroenergético, colabora com o desenvolvimento regional e coloca a região na vitrine mundial desta fonte energética sustentável.
Fonte: GasBrasiliano / Comunicação
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