Av. Ataulfo de Paiva, 245 - 6º andar - Salas 601 a 605 – Leblon/RJ – CEP: 22440-032
+55 21 3995-4325

Consumo de energia recua 5,7% devido às baixas temperaturas de outubro

O consumo de energia no SIN foi de 62.918 MW médios em outubro, queda de 5,7% em comparação com mesmo período de 2020, informou a CCEE. Segundo a câmara, a redução na demanda é reflexo da ocorrência de temperaturas mais amenas nas regiões Sudeste e Sul, de acordo com dados prévios divulgados pela instituição. O mercado regulado também registrou uma retração acentuada no consumo do mês, com volume 10,4% menor na comparação anual, ao atingir 40.614 MW médios, considerando as novas cargas que migraram para o segmento nos últimos 12 meses. Se desconsiderarmos as novas unidades, a queda seria de 8%.

Em contrapartida, o mercado livre apresentou um incremento de 4,2% na demanda, ao utilizar 22.304 MW médios.  Se excluirmos o efeito da migração de cargas no último ano, o ambiente teria mantido estabilidade, com um leve recuo de 0,3%. Outro fator importante é que, a análise da CCEE sobre o impacto da geração distribuída para o consumo no ambiente regulado constatou que, o segmento teria registrado uma redução menor em seu consumo, de cerca de 9%, caso não houvesse a instalação de sistemas de micro e miniprodução solar nas residências e pequenos comércios do país.

No comparativo anual, as regiões Norte e Nordeste foram as únicas em que alguns estados registraram expansão no consumo de energia, com destaque para o Ceará e Rondônia, ambos com crescimento de 3%. As demais regiões tiveram queda na demanda por eletricidade. Os estados do Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul recuaram 14%, 12% e 11%, respectivamente.

A geração total também registrou queda no período, ao produzir 65.417 MW médios, volume 5,8% menor do que em outubro do ano passado. Como vem se verificando nos últimos meses, a produção hidráulica recuou 20,9% no mês, reflexo da crise hídrica enfrentada pelo país. Em contrapartida, as térmicas apresentaram um crescimento de 19,8% na geração, seguido pelas usinas solares, com alta de 57,9% e das eólicas, com 20,8%.

 

Fonte: EnergiaHoje

Related Posts