A GásLocal, comercializadora de gás natural liquefeito (GNL) do grupo White Martins, abriu uma consulta ao mercado, atrás de oportunidades de aquisição de gás natural.
A empresa tem contrato de suprimento com a Petrobras, antiga sócia da WM na GásLocal, mas agora quer diversificar a base de fornecedores.
“Os projetos [de abertura do mercado de gás no Brasil] foram muito comprometidos com essa indisponibilidade de um GNL competitivo. A situação da Bolívia também é bem dramática. E o cenário agora é movido, naturalmente, pela situação da Rússia.
É um cenário delicado”, explica o diretor executivo de Negócios da White Martins, Mario Simon.
A GásLocal busca contratos de médio a longo prazo de gás firme, sem pressa para definir um novo supridor. “A gente olha isso com muita calma”.
Em 2020, a Petrobras saiu do negócio, com a venda de 40% da GásLocal (antigo Consórcio Gemini). A empresa está baseada em Paulínia (SP), onde recebe hoje o gás da estatal para distribuição.
A sociedade foi objeto de questionamentos da Comgás no Cade por quase uma década. As acusações são de práticas anti-concorrenciais na área de concessão da distribuidora paulista.
Fonte: Epbr
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