A Europa pode enfrentar uma crise de energia ainda mais aguda no ano que vem depois de drenar seus tanques de gás natural para enfrentar o frio deste inverno, disse o chefe da Agência Internacional de Energia (AIE) nesta quarta-feira (05), enquanto a União Europeia procura maneiras de aliviar a crise.
Os países europeus encheram os tanques de armazenamento em cerca de 90% de sua capacidade depois que a Rússia cortou o fornecimento de gás em resposta às sanções ocidentais impostas pela invasão da Ucrânia.
Preços de gás, que aumentaram nos meses após a invasão em fevereiro, recuaram. Mas isso pode durar pouco, já que os países competem para comprar gás natural liquefeito (GNL) e outras alternativas às entregas de gasodutos russos.
Para ajudar a lidar com a questão, a União Europeia está considerando um teto para o preço do gás, uma questão que dividiu o bloco de 27 países, já que alguns países temem que possa dificultar a garantia de suprimentos.
“Com os estoques de gás quase em 90%, a Europa sobreviverá ao próximo inverno com apenas algumas fraturas, desde que não haja surpresas políticas ou técnicas”, disse Fatih Birol, diretor executivo da AIE, com sede em Paris.
Fonte: IstoÉ Dinheiro / Reuters
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