A EPE ampliou em 4% as projeções de produção líquida de gás natural no país, nos próximos dez anos, em relação ao atual Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE) 2031.
A nova previsão é que o volume dobre entre 2022 e 2032, para 137 milhões de m³/dia.
A produção líquida é aquela de fato disponível ao mercado, descontando reinjeção, queima, perdas e consumo próprio nas unidades de produção. Em 2032, representará 42,4% dos volumes brutos – patamar relativamente estável em relação aos 41,8% de 2021.
O aumento reflete, dentre outros fatores, o novo plano de desenvolvimento de Búzios, operado pela Petrobras; a declaração de comercialidade de campos em Sergipe-Alagoas; e descobertas nos blocos AM-T-84 e PN-T-69, da Eneva, nas bacias do Amazonas e Parnaíba, respectivamente, além de Três Marias, operado pela Petrobras no pré-sal.
Já a produção de petróleo, no Brasil, deve atingir o seu pico de 5,4 milhões de barris/dia em 2029 e começar a cair nos anos seguintes, até chegar a 4,9 milhões de barris/dia em 2032.
— Os recursos já descobertos representam 95% dos volumes projetados. A previsão é que a participação do pré-sal na produção total do país cresça dos 72% em 2022 para 80% em 2032. Não houve grandes alterações nos volumes projetados em relação ao PDE vigente.
Fonte: Epbr
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