Um dos principais porta-vozes das empresas do segmento de biogás no debate do projeto de lei do Combustível do Futuro, Alessandro Gardemann, fundador da Geo Bio Gás&Carbon, afirma que o Brasil precisa se apressar para estar preparado em 2026, quando a União Europeia começar a aplicar a taxa de carbono, tributando mercadorias importadas com base nos gases de efeito estufa emitidos durante a produção. Para o empresário, que também preside o conselho da associação setorial Abiogás, o país tem potencial para ser um grande provedor de produtos industrializados de baixa intensidade de carbono fóssil, mas precisa induzir investimentos na área e criar oferta do biometano. “É uma oportunidade gigantesca para o Brasil. Só que precisamos criar oferta. Não podemos esperar chegar 2026 para daí a indústria brasileira, os consumidores e a sociedade perceberem que têm uma oportunidade”, diz.
Fonte: Folha de S.Paulo
Related Posts
Biometano de aterros pode suprir 5% da demanda de gás natural
A partir do biogás gerado pela decomposição da fração orgânica do lixo de aterros o Brasil tem potencial de atingir capacidade de produção de biometano de 2,86 milhões de metros cúbicos por dia, o que...
As possibilidades do biometano
Em artigo publicado no Valor, o especialista em Projetos e professor do MBA de ESG e Sustentabilidade da FGV, Jaques Paes afirma que O combustível do futuro já fez parte do nosso passado, mas o...