A Eneva produziu 0,72 bilhão de m³ de gás natural no terceiro trimestre deste ano, sendo 0,67 bilhão de m³ no Complexo Parnaíba e 0,05 bilhão de m³ na Bacia do Amazonas, no campo de Azulão, direcionado ao suprimento da UTE Jaguatirica II, informou a companhia em release operacional com informações gerenciais, preliminares e não auditadas, divulgado na quarta (30). O aumento de 148% do volume de gás produzido no terceiro trimestre deste ano frente ao terceiro trimestre de 2023 é resultado da maior demanda por gás das termelétricas no Complexo Parnaíba, para atendimento à geração para exportação e para os despachos para fazer frente à necessidade crescente do SIN (Sistema Interligado Nacional). Por sua vez, o campo de Azulão apresentou ligeira redução no volume de gás produzido em relação ao 3T23, acompanhando o menor despacho e disponibilidade da UTE Jaguatirica II, em função da parada programada ocorrida no período. A UTE Jaguatirica II usa o gás natural do campo de Azulão, no estado do Amazonas, para gerar energia para o Sistema Isolado de Boa Vista (RR) e localidades conectadas.
Em relação às reservas, a Eneva encerrou o terceiro trimestre de 2024 com um total de reservas 2P de gás natural de 46,5 bilhão de m³, sendo 36,7 bilhão de m³ de reservas na Bacia do Parnaíba e 9,9 bilhão de m³ na Bacia do Amazonas, no campo de Azulão. Este volume reflete o saldo das reservas certificadas pela Gaffney, Cline & Associates (GCA), referentes a 31 de dezembro de 2023, descontando o consumo de gás acumulado no 3T24. De acordo com os relatórios certificados pela GCA em 31 de dezembro de 2023, a Eneva detinha reservas 2P de condensado no total de 11,8 milhões de barris, sendo 2,2 milhões de barris no Parnaíba e 9,5 milhões de barris no campo de Azulão. A Eneva possui um portfólio de 23 blocos exploratórios operados nas Bacias do Parnaíba (15), Paraná (4) e Amazonas (3), e uma área de acumulação marginal na Bacia do Solimões (Juruá). A companhia também é operadora de 16 campos de gás – sendo oito em produção e oito em desenvolvimento, todos na Bacia do Parnaíba, com exceção dos campos de Azulão, Azulão Oeste e Tambaqui, que estão localizados na Bacia do Amazonas.
Fonte: PetróleoHoje
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