O volume de gás natural contratado no mercado livre, em São Paulo, deve atingir a marca dos 5 milhões de m3/dia em junho, estima a Arsesp.
Isso representa quase a metade da demanda industrial por gás no estado.
Hoje, o tamanho do mercado livre paulista é da ordem de 3,5 milhões de m3/dia. Ao todo, segundo o regulador, já foram assinados mais de 40 contratos entre usuários livres e as distribuidoras de gás canalizado para uso do sistema de distribuição. E a previsão é que em junho esse número chegue a 60.
O desenvolvimento do mercado livre tem sido, em número de usuários, puxado pela indústria ceramista, em especial, mas vem aos poucos abraçando outros segmentos, como o vidreiro e papel e celulose. “O mercado livre tem recebido novos usuários. A gente considera que tem sido uma migração consistente, a gente se preocupa muito que não haja uma migração por empolgação e que depois [o usuário] volte para o cativo”, disse o diretor de Regulação Técnica e Fiscalização dos Serviços de Distribuição de Gás Canalizado da Arsesp, Amauri Gavião, ao participar de evento promovido pelo MME, em Brasília, sobre competitividade no mercado de gás natural. No início do ano, a Arsesp publicou o novo modelo do Contrato de Uso do Sistema de Distribuição (Cusd) — instrumento que estabelece as condições para o uso da infraestrutura de distribuição por usuários livres, usuários parcialmente livres, autoprodutores e autoimportadores.
O objetivo foi dar mais flexibilidade à contratação da rede pelos consumidores livres.
Fonte: Eixos
Related Posts
Queda do barril pode ajudar negociações para destravar importação de gás da Argentina
A queda no preço do barril de petróleo pode criar uma oportunidade para negociar aspectos que dificultam o comércio de gás natural entre Brasil e Argentina e, assim, dar condições mais vantajosas para a...
Edge vê mercado livre de gás alcançando patamar de 15 milhões de m3/dia ainda em 2025
Estimativas da Edge para o mercado livre de gás apontam para um patamar de até 15 milhões de metros cúbicos por dia até o fim de 2025 — frente aos atuais 9 milhões, excluindo térmicas, afirmou o CEO da...