SCGÁS: Transição energética em SC: gás natural como alternativa ao carvão

Com o avanço da transição energética no Brasil, especialmente em Santa Catarina, o gás natural tem se consolidado como um vetor estratégico para a modernização da matriz energética. A SCGÁS, responsável pela distribuição do gás natural no estado, desempenha papel central nessa transformação, contribuindo para a substituição gradual do carvão na geração termelétrica, com a promessa de reduzir impactos ambientais e melhorar a eficiência energética.

O gerente comercial industrial e veicular da SCGÁS, Rafael Nicolazzi, explica que a transição na geração termelétrica de Santa Catarina para o uso do gás natural visa promover uma mudança no perfil energético da região. “O gás natural é uma alternativa mais eficiente e ambientalmente responsável em comparação a combustíveis mais poluentes, como o carvão. Ele não só melhora a eficiência das usinas, mas também se alinha aos objetivos de sustentabilidade da região”, afirma Nicolazzi.

Essa transição oferece uma solução que complementa outras fontes renováveis intermitentes, como a energia solar e eólica. Além disso, a utilização do gás natural garante uma operação estável e com alta capacidade de prontidão e oferta para os leilões de reserva de potência, fundamental para a confiabilidade do sistema elétrico de Santa Catarina, especialmente com o aumento de novos projetos de térmicas a gás, que se cadastraram no leilão de reserva de capacidade previsto para ocorrer em junho de 2025.

A substituição do carvão pelo gás natural nas usinas do Sul de Santa Catarina, por exemplo, traz vantagens em múltiplos aspectos. Do ponto de vista operacional, o gás natural proporciona maior eficiência energética, com menos desperdício e custos reduzidos de manutenção. “Equipamentos movidos a gás natural apresentam um desgaste significativamente menor em comparação aos sistemas a carvão, resultando em menor custo operacional e maior vida útil”, destaca Nicolazzi.

No campo ambiental, os benefícios são igualmente expressivos. A queima do gás natural emite até 50% menos CO2 que o carvão, além de reduzir significativamente a emissão de poluentes como material particulado e enxofre. Isso não apenas melhora a qualidade do ar, mas também contribui para a saúde pública e a preservação ambiental da região.

A SCGÁS está investindo fortemente na expansão de sua infraestrutura, com foco na malha de gasodutos e considerando a ampliação de oferta de gás natural a partir do Terminal de GNL que entrou em operação em Santa Catarina no ano de 2024. Estes investimentos visam garantir a segurança energética e atender à crescente demanda do setor elétrico. “Estamos ampliando nossa capacidade de oferta, interligando anéis de gasodutos e introduzindo novas tecnologias para aumentar a eficiência operacional. Isso assegura que a transição energética ocorra sem comprometer a confiabilidade do abastecimento”, afirma Rafael Nicolazzi.

Além disso, a SCGÁS está alinhada ao Plano Estadual de Transição Energética Justa, lançado pelo Governo de Santa Catarina. Este programa, focado na redução das emissões de carbono e na transição do carvão para fontes de energia mais limpas, visa garantir uma transformação energética sustentável sem causar grandes impactos sociais e econômicos. De acordo com o governador Jorginho Mello, a iniciativa busca proteger os empregos na região carbonífera e impulsionar a diversificação econômica. O plano também estabelece novas oportunidades de negócio e de geração de emprego, alinhando-se aos esforços da SCGÁS para uma matriz energética mais limpa e eficiente.

A transição energética também tem um importante impacto social no Sul de Santa Catarina. Com a economia local historicamente ligada ao carvão, a substituição gradual por gás natural oferece novas oportunidades de trabalho e desenvolvimento sustentável. “A capacitação de trabalhadores e a atração de novas indústrias que buscam sustentabilidade e a transição energética ajudam a diversificar a economia e geram mais empregos, alinhando a região às exigências ambientais globais”, complementa Nicolazzi.

A SCGÁS também vê um futuro promissor para o biometano, produzido a partir de resíduos agroindustriais e urbanos, como uma solução renovável que contribui para uma matriz energética ainda mais limpa e sustentável.

Com investimentos robustos em infraestrutura e tecnologia, e com o gás natural como pilar da transição energética, a SCGÁS reafirma seu compromisso com um futuro mais sustentável e eficiente para o Sul de Santa Catarina. O avanço na matriz energética não apenas melhora a segurança e a eficiência do sistema elétrico, mas também promove a integração da região aos novos padrões globais de sustentabilidade.

Fonte: SCGÁS / Comunicação