A Casa Rosada Gasmig Minas abre as portas ao público com a mostra “Habitar o /in/visível – Coabitar a cidade”, com curadoria de Marconi Drummond e Maurício Meirelles. Inauguram a mostra o presidente do Minas Tênis Clube, Carlos Henrique Martins Teixeira, o diretor de Cultura do Minas, André Rubião, o presidente da Gasmig, Carlos Camargo de Colón e Secretária Municipal de Cultura, Eliane Parreiras. Projetada pelo arquiteto Luiz Signorelli em 1929 para uso residencial, o casarão conhecido como Casa Rosada é um exemplar remanescente da primeira fase de ocupação da rua da Bahia. O público pode esperar, contudo, mais do que uma exposição histórica e documental sobre Belo Horizonte e pontos cruciais de sua história, como o antigo Curral Del Rey e o projeto de Aarão Reis. Em “Habitar o /in/visível – Coabitar a cidade”, pretende-se trazer uma provocação extensa sobre o que se passou no território que hoje abriga Belo Horizonte. Desde buscar responder o que a cidade era “antes do antes”, com registros do que existia neste espaço há milhares de anos, com os indícios da existência de povos caçadores e coletores, até como as pessoas se apropriam e vivenciam a Belo Horizonte de hoje.
Vivências e experiências
“Nos 90 anos do Minas Tênis Clube, não consigo pensar em um presente mais perfeito para a família minastenista e para a nossa comunidade. Entregamos, com o apoio da Gasmig e da Prefeitura de Belo Horizonte, um espaço cultural para vivências e experiências artísticas e gastronômicas. A Casa Rosada Gasmig Minas provoca uma reflexão sobre nosso passado e sobre nosso presente, o que invariavelmente nos ajuda a caminhar com firmeza em direção ao futuro”, afirma o presidente do Clube, Carlos Henrique Martins Teixeira. Para o presidente da Gasmig, Carlos Camargo de Colón, a parceria com o Minas Tênis Clube neste projeto representa o compromisso da Companhia com a cultura e o patrimônio mineiro. “A Gasmig está orgulhosa de participar deste importante projeto de preservação da cultura mineira. A preservação de edificações como esta é reflexo de um povo que preza, que nutre, que ama sua cultura e suas tradições. Quem negligencia seu passado, não cria alicerces fortes para seu futuro. Que esta casa, sólida e linda, seja prova da força da mineridade, de ontem, de hoje e do futuro”, afirma o presidente da Gasmig. Agora integrado ao Circuito da Liberdade, a Casa Rosada Gasmig Minas amplia o alcance do circuito, contribuindo com a preservação da memória e a valorização da produção artística mineira. Além das exposições, o público poderá conhecer a Cozinha Gasmig Minas por Afeto, espaço gastronômico abastecido com gás natural, um energético seguro, prático e eficiente. O fornecimento contínuo elimina a necessidade de armazenamento ou troca de botijões, e por ser mais leve que ar, se dissipa rapidamente em caso de vazamento. Outra vantagem é o controle preciso da chama garante eficiência e mais qualidade na preparação dos pratos.
Sobre a Casa Rosada
Casarão histórico localizado na rua da Bahia, n. 2.425, em frente ao Minas Tênis Clube. O projeto da casa é de 1929, do arquiteto Luiz Signorelli, e representa a primeira fase de ocupação da região. A edificação, conhecida por sua coloração, possui ornamentos que evocam rosas. O imóvel é, hoje, patrimônio arquitetônico da capital, concebido sob o estilo arquitetônico eclético, com influência neoclássica. Tombado pelo Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município de Belo Horizonte (CDPCM-BH) em 2002, o bem cultural está inserido no “Conjunto Urbano Rua da Bahia e Adjacências”. Em 2015, o Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município de Belo Horizonte (CDPCM-BH) aprovou a construção de uma nova edificação, de autoria do arquiteto Gustavo Penna. Uma das condições era a restauração integral da Casa Rosada e transferência em cessão, para que o imóvel fosse destinado a um uso cultural. O casarão passou por restauração entre 2018 e 2020, com projeto aprovado pelo CDPCM-BH em 2017. A cessão para gestão do Minas Tênis Clube é válida por 20 anos.
Fonte: Gasmig / Comunicação

