A Comgás, principal companhia de distribuição de gás canalizado da América Latina, anunciou um corte de 26% no preço do gás natural veicular (GNV) fornecido aos postos de abastecimento em sua região de concessão no estado de São Paulo. A diminuição, que representa cerca de R$ 1 a menos por metro cúbico, entrou em vigor em 10 de dezembro de 2025, após autorização da Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp).
O ajuste considera as oscilações no preço do petróleo e no dólar, além da atualização das margens de distribuição pelo índice de inflação. É importante destacar que o preço final ao consumidor nos postos é decidido livremente por cada revendedor, que pode repassar total ou parcialmente a redução, ou mesmo absorvê-la.
Vantagens econômicas
Segundo a Comgás, a adoção do GNV em automóveis pode gerar uma economia superior a 60% em relação a outros combustíveis, variando conforme a localidade. “O GNV emite menos partículas poluentes que outros combustíveis fósseis. Atualmente, ele tem uma função estratégica na diversificação da matriz energética paulista”, comenta Thiago Borer, Gerente de Vendas GNV da Comgás.
O executivo também enfatiza a segurança e a regularidade do fornecimento, já que o gás chega aos postos por meio de dutos subterrâneos — um contraste com a distribuição por caminhões-tanque, comum para combustíveis líquidos, muitos deles importados.
Para frotas pesadas, a economia do GNV frente ao diesel ultrapassa 20% por quilômetro rodado, considerando os preços médios. A companhia tem fomentado a instalação de pontos de abastecimento privativos dentro de empresas de transporte e indústrias, o que pode ampliar a economia para 40% a 50% em comparação com o diesel adquirido em postos comuns.
Redução de impactos ambientais
Além dos benefícios financeiros, o GNV possibilita cortes significativos na poluição. Em comparação com o diesel, seu uso pode diminuir em até 20% as emissões de dióxido de carbono (CO₂) — um dos principais gases do efeito estufa — e em até 90% a liberação de poluentes locais e material particulado, que degradam a qualidade do ar. “Com o gás natural veicular, reduz-se significativamente a fumaça escura expelida pelos motores a diesel, associada a diversos problemas respiratórios. Adicionalmente, o GNV produz menos barulho e vibração, proporcionando uma operação mais silenciosa e suave”, complementa o gerente.
Para ampliar e consolidar o uso do combustível, a Comgás está investindo na criação dos chamados Corredores Sustentáveis ao longo de importantes rodovias, garantindo infraestrutura de abastecimento rápido e de alta capacidade para caminhões. A iniciativa está alinhada com as diretrizes do Governo do Estado de São Paulo.
Fonte: Frota & Cia Online
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