Rio de Janeiro, Alagoas e Pernambuco são os estados em que levantamento registra a maior competitividade do GNV entre os 17 analisados.
Estudo realizado na primeira semana de junho pela Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás) mostra que o Gás Natural Veicular (GNV) segue competitivo em todo o País.
Em oito dos 17 estados analisados no levantamento de junho, a economia proporcionada pelo GNV é superior a 55% frente ao etanol: Alagoas, Paraíba, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Sergipe. Quatro outros estados têm percentual de economia variando entre 51% e 55%: Bahia, Ceará, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul.
Em relação à gasolina, o GNV apresenta economia na casa dos 50% em quatro estados: Alagoas, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo. Essa economia é superior a 45% em 12 estados, incluindo Bahia, Ceará, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Rio Grande do Norte, Santa Catarina e Sergipe.
Os estados em que o GNV é mais competitivo, em média, são Rio de Janeiro (62% sobre o etanol e 57% sobre a gasolina), Pernambuco (59% e 55%, respectivamente) e Alagoas (60% e 52%, respectivamente).
No Rio, o quilômetro rodado com GNV sai por R$ 0,16, ante R$ 0,37 (gasolina) e R$ 0,41 (etanol). Para rodar 100 quilômetros no Rio, por exemplo, um motorista gasta R$ 16 com GNV, R$ 37 com gasolina e R$ 41 com etanol.
São Paulo é o estado em que o GNV apresenta o menor custo por quilômetro rodado com GNV: R$ 0,15 — esse custo é de R$ 0,32 para a gasolina e de R$ 0,29 para o etanol. Isso significa que, para percorrer 100 quilômetros, um carro com GNV precisa de R$ 15 enquanto com gasolina a conta chega a R$ 32 e com etanol, baixa para R$ 29.
“A competitividade do GNV aumentou significativamente em 2015, principalmente no último quadrimestre. E o cenário prossegue animador nesse primeiro semestre de 2016. Um sinal disso é o aumento do número de conversões e o crescimento do consumo de GNV nos postos em relação a 2015. Mais um motivo para o Brasil incentivar ainda mais o GNV, não só para carros de passeio, mas como opção para o transporte público”, afirma o presidente executivo da Abegás, Augusto Salomon.
Metodologia do estudo
Para calcular as porcentagens de economia do GNV em relação a cada combustível, o estudo da Abegás utiliza dados divulgados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A apuração levou em conta a média de preços apurados em cada estado primeira semana de junho deste ano.
Como referência para estimar a performance com cada combustível, a Abegás utiliza o Fiat Siena, veículo que traz em seu manual de fábrica o consumo médio com os três combustíveis. Com um metro cúbico de GNV é possível percorrer em média 13,2 km enquanto com um litro de gasolina o carro anda 10,7 km e com um litro de etanol, apenas 7,5 km.
A estimativa de economia mensal é medida com base em veículos que rodem 2.500 km por mês, usando o GNV em substituição à gasolina e ao etanol.
Fonte: Comunicação ABEGÁS
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