Na Região Sul, Santa Catarina é o estado em que o GNV proporciona maior economia ante os combustíveis líquidos. Na última semana de abril, o abastecimento em postos catarinenses chegou a significar, em média, uma redução de 57% nas despesas que o motorista teria se usasse gasolina e de 67% se a escolha fosse pelo etanol. Para quem roda 100 quilômetros com GNV, o custo médio é de R$ 16. Com gasolina, de R$ 37 e com etanol, de R$ 47. No percurso de 2.500 quilômetros mensais, a economia do GNV pode chegar a R$ 525 (em vez do uso da gasolina) e R$ 796 (como substituto do etanol).
O Rio Grande do Sul, mais uma vez, é a unidade da federação em que rodar com etanol tem um dos custos mais elevados do País, chegando a R$ 54 para rodar 100 quilômetros. Com gasolina, o mesmo trecho sai por R$ 41 e com GNV, apenas R$ 21. Para os motoristas que rodam 2.500 quilômetros com GNV e abastecem em postos gaúchos a economia pode chegar a R$ 819 ante o etanol e a R$ 483 na comparação com a gasolina. Em percentuais, a economia é de 48% (ante a gasolina) e 61% (ante o etanol).
No Paraná, a economia é de 47% em relação à gasolina e de 50% na comparação com o etanol. Rodar 100 quilômetros com GNV sai por R$ 20. Já com gasolina e etanol, o desembolso é de R$ 39 e R$ 41, respectivamente. Um total de 2.500 quilômetros rodados com GNV propicia uma economia de R$ 457 (no lugar da gasolina) e de R$ 508 (em vez do etanol).
Para realizar a análise, a Abegás utiliza como referência os dados do manual de fábrica do veículo Fiat Siena, que traz a estimativa de consumo com os três combustíveis. Ele percorre 13,2 quilômetros por metro cúbico de GNV, 10,7 quilômetros com gasolina e 7,5 quilômetros com o etanol. A base para o cálculo da economia mensal proporcionado pelo GNV leva em conta veículos que rodam, em média, 2.500 quilômetros no período.
Fonte: Comunicação ABEGÁS