No Centro-Oeste, o Mato Grosso do Sul é o estado em que o GNV é mais competitivo. Sua economia é de 56% ante o etanol e de 47% em comparação à gasolina. Em postos sul-mato-grossenses, quem abastece com GNV desembolsa, em média, R$ 20 para percorrer um total de 100 quilômetros. Com gasolina, esse custo sobe para R$ 39; com etanol, para R$ 47. Para quem roda 2.500 quilômetros, a economia mensal com GNV é de R$ 455 (como substituto da gasolina) e de R$ 654 (no lugar do etanol).
Já no Mato Grosso, o GNV apresentou economia de 48% em relação à gasolina e ao etanol. O custo de rodar 100 quilômetros com GNV é de R$ 20, R$ 39 com gasolina e R$ 40 com o etanol. Quem roda 2.500 quilômetros mensais com GNV tem economia de R$ 474 (em vez de usar gasolina) e de R$ 477 (substituindo o etanol).
Em Goiás, a ANP não disponibilizou os dados do GNV na última semana de abril, impossibilitando a comparação.
No Amazonas, um percurso de 100 quilômetros com GNV custa, em média, R$ 24. Para percorrer a mesma distância com gasolina a despesa sobe para R$ 42; com etanol, para R$ 48. A economia para quem usa GNV varia de 43% (gasolina) a 50% (etanol). Quem roda 2.500 quilômetros com GNV pode poupar R$ 449 (como substituto da gasolina) a R$ 599 (em vez de etanol).
Para realizar a análise, a Abegás utiliza como referência os dados do manual de fábrica do veículo Fiat Siena, que traz a estimativa de consumo com os três combustíveis. Ele percorre 13,2 quilômetros por metro cúbico de GNV, 10,7 quilômetros com gasolina e 7,5 quilômetros com o etanol. A base para o cálculo da economia mensal proporcionado pelo GNV leva em conta veículos que rodam, em média, 2.500 quilômetros no período.
Fonte: Comunicação ABEGÁS