Estado está sem abastecimento do insumo desde parada da termelétrica Cuiabá
A Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt), o Sindicato dos Taxistas de Cuiabá (Sintac) e o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo (Sindipetróleo) avaliam entrar com uma ação no Ministério Público Federal (MPF) para buscar a retomada do fornecimento de gás natural ao Mato Grosso.
No último dia 12/4, a MT Gás havia conseguido uma liminar para voltar a comprar gás natural da Bolívia por meio do gasoduto operado pela Gasocidente. Porém, de acordo com a assessoria de imprensa da federação, até esta segunda-feira (23/4), o abasteimento não havia sido retomado.
Por causa da falta do insumo, as empresas matogrossenses tiveram de usar o gás liquefeito do petróleo (GLP) em seus processos o que, de acordo com a Fiemt, tem um custo três vezes maior. A falta do gás afeta ainda o uso do gás natural comprimido (GNC) no interior e o segmento automotivo.
A Fiemt informou que a liminar conseguiu estabelecia que o contrato fosse assinado – porém, mesmo após a assinatura, será necessário aguardar uma possibilidade de compra de gás boliviano.
O fornecimento havia sido interrompido em função da desativação da termelétrica Cuiabá, da Âmbar – pertencente ao grupo J&F, dos irmãos Joesley e Wesley Batista. Isso porque a empresa alegou que teve de suspender as atividades da usina porque o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) havia decidido arquivar processo da Âmbar contra a Petrobras, em uma queda de braço pelo fornecimento do gás. Na ocasião, o gasoduto também estava incluído na suspensão das atividades.
Fonte: Brasil Energia Online
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