Os preços do petróleo dispararam ao maior patamar em mais de três anos e meio na quarta-feira (27), diante da percepção de que a oferta global da commodity pode ser reduzida mesmo a despeito do aumento de produção por alguns dos principais produtores.
Em Nova York, o petróleo WTI para agosto saltou 3,2%, ou US$ 2,23, para US$ 72,76 o barril. É o maior nível desde 26 de novembro de 2014.
Os preços renovaram as máximas com temores de que a oferta global possa cair mais rapidamente do que o esperado, devido à dura retórica do governo de Donald Trump contra o Irã. O mercado foi amparado, nesta quarta, também pela inesperada queda nos estoques de petróleo nos Estados Unidos.
Na terça-feira, uma autoridade sênior do Departamento de Estado americano disse que os EUA esperam que os países acabem com as importações de petróleo do Irã até 4 de novembro. A notícia impulsionou o preço do WTI, que subiu mais de 3% ontem.
E o rali continuou hoje, após a Administração de Informação de Energia dos EUA (EIA, na sigla em inglês) informar que os estoques de petróleo bruto do país caíram em 9,9 milhões de barris na semana passada – mais do que o triplo do que os analistas haviam previsto.
“Não há muitos barris [de petróleo] entrando no mercado neste momento”, diz Bob Yawger, diretor da divisão de futuros da Mizuho Securities U.S.A. “[A oferta] está ficando bem apertada”, acrescenta.
Fonte: Valor Online
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