Regaseificação sai de 1,8 milhão de m³/dia para 10,1 milhões de m³/dia
A compra de gás natural liquefeito (GNL) saiu de um patamar de 1,8 milhão de m³/dia, em maio, para 10,1 milhões de m³/dia em junho. O aumento da geração termelétrica no mês impulsionou a demanda por gás e, consequentemente, a importação do insumo, que passou para 34,3 milhões de m³/dia, ante 25,9 milhões de m³/dia no mês anterior. Os dados estão no Boletim de Acompanhamento da Indústria de Gás Natural, publicado pelo MME nesta quinta-feira (23/8).
O segmento termelétrico demandou em junho 31,8 milhões de m³/dia, representando o pico de consumo desde o início do ano. Desde os últimos dois meses, o consumo de gás para térmicas só cresceu: em abril foram 17,9 milhões de m³/dia; e em maio, 20,7 milhões de m³/dia.
Com esse aumento do segmento térmico, a demanda total de gás no país passou de 75,6 milhões de m³/dia, em maio, para 87,8 milhões de m³/dia, em junho. As térmicas com maior aumento na geração foram as do complexo Parnaíba (MA), Mário Lago (RJ), Fernando Gasparian (SP), Governador Leonel Brizola (RJ) e Termofortaleza (CE). Somadas, essas térmicas foram as responsáveis pelo incremento de 10,1 milhões de m³/dia no consumo de gás.
Mais GNL e Bolívia estável
O GNL foi usado para complementar a oferta para as térmicas, já que o volume de gás trazido da Bolívia permaneceu na casa dos 24 milhões de m³/dia. A maior parte do gás natural liquefeito chegou ao país pelo terminal da Bahia, onde foram regaseificados 8,56 milhões de m³/dia. Em Pecém, foram regaseificados 1,57 milhão de m³/dia.
Ainda assim, na média do ano, a maioria absoluta do gás importado – 87% do total – teve origem na Bolívia, enquanto o terminal baiano foi responsável por receber 7,6% de todo o combustível que o país importou.
Fonte: Brasil Energia Online
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