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Consumo de energia cresce 6,8% na primeira quinzena de junho

Na primeira quinzena de junho, o consumo de energia elétrica registrou alta de 6,8% em relação ao mesmo período de 2020. Segundo dados da CCEE, foram consumidos 60.958 MW médios ao longo do período, contra 57.079 MW médios verificados um ano antes.

Segundo a organização, o consumo de eletricidade no Brasil está há 11 meses consecutivos em alta, e segue se recuperando do recuo provocado pelas medidas restritivas contra a pandemia de covid-19.

O avanço foi influenciado pela demanda do mercado livre, que aumentou 20,4%, ao passar de 17.632 MW médios na primeira metade de junho do mês passado para 21.232 MW médios.

Já no mercado regulado, o consumo de energia apresentou ligeiro crescimento, de 0,7%, ao passar de 39.448 médios para 39.725 MW médios.

Ao desconsiderar o efeito das migrações entre os ambientes, observa-se um crescimento de 3,0% para o ambiente .regulado e de 15,3% para o ambiente livre.

Na análise regional, o Ceará foi o estado que apresentou o maior crescimento percentual no consumo de energia durante o período, com alta de 20%, apontou a CCEE. Em seguida vem o Espírito Santo e o Rio Grande do Norte, ambos com alta de 15%, Minas Gerais e Pará com 11% e São Paulo, com 10%.

Os estados que registraram queda foram Goiás, com -4%, Rio grande do Sul, com -2% e Mato Grosso do Sul, com -1%.

Ramos de atividade econômica

Ao analisar o consumo por setores produtivos, o destaque fica para os ramos têxtil, que apresentou alta de 62,4%, fabricação de veículos, com crescimento de 45%, e setor de serviços, com 27,7%. Os resultados consideram o expurgo das migrações de novas cargas entre ambientes no período.

Geração de energia

Em relação a geração, a CCEE identificou um crescimento de 7,3% nos primeiros quinze dias deste mês, na comparação com o mesmo período de 2020, ao apurar, respectivamente, 64.192 MW médios, contra 59.839 MW médios.

As hidrelétricas apresentaram uma redução de 8,6% na geração de energia durante o período, desafiadas por um cenário de hidrologia mais escasso, que se agrava com o período seco.

Por fim, para as demais usinas, houve crescimento de 56,1% das térmicas, 34% nos parques eólicos e de 13,8% nas usinas solares.

Fonte: EnergiaHoje

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