Após realizar a primeira chamada pública de contratação de capacidade no Gasoduto Brasil-Bolívia (Gasbol), a TBG passará a realizar novas chamadas anuais. Isso porque os contratos de capacidade passarão a ser firmados com prazo de até três anos, no máximo, segundo informou o diretor-presidente da empresa, Renato de Andrade Costa.
Além da primeira chamada, cujo processo tem conclusão prevista para julho de 2019, todos os novos contratos firmados pela TBG passarão a contemplar o novo regime de entrada e saída – solução tida no setor como a mais próxima do ideal para o novo mercado concebido pelo programa Gás para Crescer. A ideia é converter os contratos aos poucos, à medida em que eles forem vencendo. “Por enquanto, vamos conviver com um regime híbrido”, disse.
O executivo comentou que o novo regime permite que as distribuidoras possam comprar a molécula do gás com diferentes supridores, podendo fazer a contratação de duas entradas e nominar uma saída para o gás em qualquer ponto estabelecido por ele.
Sobre a primeira chamada, Costa disse que os preços a serem praticados na contratação da capacidade ainda serão objeto de consulta pública por parte da ANP – a autarquia está responsável pelo cronograma e execução do processo.
A realização deste processo de contratação torna-se necessária diante da proximidade do fim de um dos quatro contratos de importação de gás da Bolívia, o chamado TCQ, firmado em 1999. Com término previsto para 31 de dezembro de 2019, o contrato prevê a compra de 18 milhões de m³/dia.
Fonte: Brasil Energia Online
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