A Companhia de Gás do Ceará (CEGÁS) sediou em seu auditório a concertação de encerramento da Expedição Jornalística Ceará Gastronômico, realizada pelo jornal O POVO e da Rádio O POVO CBN.
Iniciada no último dia 15 de dezembro, a Expedição Jornalística Ceará Gastronômico é patrocinada pela CEGÁS e percorreu 14 cidades do Estado (entre serra, sertão e litoral) com o objetivo de cartografar a regionalidade diversa de nossa cozinha.
Ao todo, o projeto percorreu 2 mil km de estrada. O evento foi gratuito, aberto ao público e aconteceu pela manhã, das 8h às 12 horas.
O presidente da CEGÁS, Hugo Figueirêdo, ressaltou a alegria da empresa sediar o evento e a importância da expedição. “É muito gratificante abrigar um evento com a riqueza desta expedição. Além de ser um dos vetores da economia do Ceará, a gastronomia é um dos eixos temáticos da política de comunicação da CEGÁS, já que somos fornecedores do insumo que abastece os principais elementos da cadeia produtiva da alimentação”, disse.
Do café verde sombreado – plantado em curva de nível na Serra de Guaramiranga – ao baião de dois feito com fava e arroz da terra – comum nas mesas de Redenção -, a culinária cearense é reconhecida por unir forte ancestralidade aos métodos mais modernos de produzir insumos.
A Expedição Jornalística Ceará Gastronômico conta com curadoria gastronômica do chef Fernando Barroso e curadoria acadêmica do Observatório Cearense da Cultura Alimentar (OCCA).
“Gastronomia é um patrimônio imaterial fundamental para entendermos nossa formação enquanto civilização. Realizamos as concertações no interior e trouxemos muito material para a produção de um documentário e um livro sobre a narrativa da expedição e entrevistas”, explica o coordenador do projeto e diretor de marketing do O POVO, Cliff Vilar.
Professora do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Uece, Kadma Marques acompanha a expedição como integrante da OCCA e revela: a cozinha cearense é feminina e plural. “Destacamos pelo menos três dimensões do projeto: a primeira é a econômica, com o deslocamento do eixo turístico consagrado entre sol e mar para o interior. A segunda é a dimensão cultural, identitária, de memória e patrimônio que coloca ênfase numa cultura alimentar da atividade cotidiana não percebida, mas que elabora símbolos. A terceira, por fim, é a da singularidade das histórias por trás dos pratos feitos. São trajetórias de vidas principalmente de mulheres que aprenderam com suas mães e avós e transmitem esses conhecimentos com uma forte carga afetiva”, elucida.
Os municípios visitados foram Redenção, Aquiraz, Mulungu, Aratuba, Guaramiranga, Jaguaribe, Juazeiro, Crato, Ipu, Ubajara, Viçosa, Icapuí, Aracati e Fortaleza.
Fonte: Cegás / Comunicação
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