Os preços do petróleo fecharam em alta na quarta-feira (20) pelo sexto pregão consecutivo, com investidores atentos aos cortes na produção e às negociações comerciais entre Estados Unidos e China.
Em Nova York, o WTI com vencimento em abril fechou com ganho de 1,48%, a US$ 56,92 o barril. Em Londres, o Brent para abril terminou com ganho de 0,95%, a US$ 67,08 o barril. Ambos os contratos estão nos maiores níveis desde 12 de novembro do ano passado.
“É interessante que o mercado estava em baixa mais cedo, mas acho que é o dólar fraco que está segurando os preços”, disse à agência “Dow Jones Newswires” Marshall Steeves, analista de commodities de energia da Informa Economics. O índice do dólar (DXY) operava com variação negativa de 0,07%, a 96,452.
O petróleo, assim como outras matérias-primas, é cotado na moeda americana, cuja queda torna os insumos mais acessíveis a investidores internacionais.
O mercado também viu “dois ventos contrários do lado da oferta que vieram em conjunto”, disse à “Dow Jones” Peter Hanks, analista júnior do DailyFX. O presidente da Nigéria, Muhammadu Buhari, está considerando cortar a produção de petróleo em busca de preços mais altos, disse ele, acrescentando que tal “decisão sinalizaria um esforço consciente de um membro da Opep para suplementar cortes recentes de produção de petróleo” pelo cartel. Além disso, a Saudi Aramco disse que iria fechar temporariamente sua refinaria de Yanbu, que produz 400 mil barris por dia, para manutenção, disse Hanks.
Fonte: Valor Online
Related Posts
Petróleo sobe e se recupera de parte das perdas da véspera
Os contratos futuros do petróleo subiram nesta quinta (24), recuperando-se de parte das perdas da véspera, quando rumores de que membros da Opep+ estariam considerando um aumento na produção. No fechamento,...
Petróleo cai com rumores de que membros da Opep+ querem aumento na produção
Os contratos futuros do petróleo tiveram queda nesta quarta (23), com o mercado repercutindo rumores de que membros da Opep+ estariam considerando um aumento na produção em junho. Isso ofuscou o otimismo...