Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda na segunda-feira (15), que foi motivada por movimento de realização de lucros e por rumores de que a Rússia pode aumentar sua produção do óleo.
O petróleo WTI para maio fechou em queda de 0,77%, a US$ 63,40 o barril na New York Mercantile Exchange (Nymex). Já o Brent para junho recuou 0,52%, a US$ 71,18 o barril na Intercontinental Exchange (ICE).
Enquanto os países membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) sustentam que continuarão a reduzir a produção do óleo para elevar os preços, conforme acordado em dezembro do ano passado, o ministro das Finanças da Rússia, Anton Siluanov, afirmou que há um dilema em relação a isso. Siluanov indicou que o país não sabe o que fazer com a produção, já que os americanos estão ocupando o espaço produtivo deixado pela Opep. “Não sabemos se devemos continuar afrouxando o mercado ou deixar o acordo de dezembro de lado”, disse.
Além disso, há movimento de realização de lucros por parte dos investidores após os contratos de petróleo acumularem ganhos de 1,3% a 1,7% na semana passada. Apesar das preocupações da Rússia, o analista Carlo Alberto De Casa, da corretora ActivTrades, disse que a queda é apenas uma pausa em uma tendência de alta dos preços do petróleo. “A tendência principal ainda é positiva, mesmo com alguns investidores realizando lucro”, disse ele.
Nesse sentido, o Bank of America Merril Lynch avalia que o preço de referência do petróleo estará em US$ 82 no fim do segundo trimestre, em função do final do ciclo de aperto da política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), que, “aliado a uma queda muito acentuada na produção de petróleo da Opep+ (países membros da organização mais aliados), nos manteve otimistas sobre os preços globais do petróleo bruto”.
Fonte: IstoÉ Dinheiro / Estadão Conteúdo
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