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Compagas espera faturamento de R$ 1 bilhão para 2019

A Compagas espera para este ano um faturamento de R$ 1 bilhão, que deve ser alcançado graças ao volume projetado de venda de gás natural de 1,323 milhão de m³/dia, contra 1,190 milhão de m³/dia no ano passado. Um crescimento esperado de 11% nas vendas de gás. Em 2018, a empresa registrou faturamento de R$ 620 milhões.

O primeiro trimestre deste ano já indica crescimento no volume de vendas da empresa. Nos três primeiros meses de 2019, foram comercializados 1,325 milhão de m³/dia, contra 1,088 milhão de m³/dia do mesmo período do ano passado,  alta de 21,7%. O presidente da empresa, Rafael Lamastra Júnior, ressalva que esse faturamento esperado pode variar de acordo com o câmbio, já que o gás comprado pela distribuidora é um mix de importação da Bolívia com gás nacional.

Uma parte do novo consumo pode vir da saturação da rede, com a conexão de novos clientes em rede já existente. A empresa também enxerga potencial de crescimento, principalmente através de clientes industriais, que tenham demanda firme para uma entrega canalizada, em regiões que atualmente atende através do Gás Natural Comprimido (GNC), como Londrina e adjacências. Londrina tem uma rede de de 6,5 km, atendendo cinco grandes indústrias, com volume médio total de 28,5 mil m³/dia de demanda.

Lamastra ressaltou que se a empresa ficasse restrita ao atendimento de Curitiba não teria o crescimento que espera. Esta percepção levou a companhia a iniciar estudos para aumentar o atendimento ao Norte paranaense. O presidente disse que os últimos estudos sobre ampliação de rede na região foram realizados há cerca de dez anos.

De acordo com a empresa, o Norte do estado é responsável por 25% do Produto Interno Bruto (PIB) industrial do estado, atrás apenas da região metropolitana de Curitiba, o que indica potencial para ampliar a distribuição de gás na região.

A empresa vai realizar um mapeamento do potencial energético do Norte paranaense a fim de identificar a localização dos prováveis consumidores, principalmente os da classe industrial, os combustíveis utilizados atualmente e sua competitividade frente ao gás canalizado.

Além de Londrina, a distribuidora pretende também levar o gás para outras regiões, como Cambé, Rolândia, Arapongas e Apucarana.

 

Fonte: Brasil Energia

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