A nota enviada anteriormente contém uma incorreção na variação do petróleo Brent. A variação correta é de 3,72%, e não de 32,72%, como havia sido divulgada. Segue o texto corrigido.
Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda nesta quarta-feira, 12, reagindo à divulgação de aumento de estoques da commodity nos Estados Unidos. O petróleo WTI para julho fechou em queda de 4,00%, a US$ 51,14 por barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex) – a cotação mais baixa desde janeiro – e o Brent para agosto encerrou o pregão em baixa de 3,72%, a US$ 59,97 por barril, na Intercontinental Exchange (ICE).
Na manhã desta quarta, o Departamento de Energia dos EUA (DoE) informou um aumento nos estoques de petróleo, que subiram 2,206 milhões de barris na semana passada, atingindo os 485,47 milhões de barris, o maior valor desde julho de 2017.
O número contraria a previsão de analistas ouvidos pelo Wall Street Journal, que previam queda de 600 mil barris. O maior volume estocado de óleo cru tende a pressionar os preços da commodity diante do fortalecimento da oferta.
O mercado também teme ameaças na demanda, com as tensões comerciais entre os EUA e a China renovadas desde que o presidente norte-americano, Donald Trump, defendeu o uso de tarifas como estratégia comercial contra parceiros comerciais, como Pequim.
Os preços do petróleo caíram ainda mais próximo ao fim da sessão depois que o presidente americano ameaçou impor sanções para bloquear as atividades do gasoduto Nord Stream 2, que liga a Rússia à Alemanha.
O banco Goldman Sachs diz que o mercado de petróleo ainda é afetado pela produção volátil de países como Irã, Venezuela e Líbia, e pelas expectativas para a próxima reunião da Opep +. A instituição faz projeções para os contratos futuros do óleo: acredita que o Brent será cotado a US$ 65,50 por barril no terceiro trimestre de 2019, e o WTI a U$ 50 por barril.
Fonte: IstoÉ Dinheiro / Estadão Conteúdo
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