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Petróleo sobe com expectativa da retomada de negociações EUA-China

Os contratos futuros do petróleo subiram nesta segunda-feira (29), impulsionados pela perspectiva de retomada das negociações comerciais entre Estados Unidos e China nesta semana. Além disso, investidores acreditam que, caso o Federal Reserve reduza as taxas de juros da economia americana e indique o início de um ciclo de cortes na quarta-feira, os preços da commodity podem ganhar força.

Os contratos futuros do West Texas Intermediate (WTI) para entrega em setembro tiveram alta de 1,19%, ao US$ 0,67, para US$ 56,87 o barril, na Bolsa de Mercadorias de Nova York (Nymex). Os futuros do Brent para o mesmo mês encerraram o dia com ganhos de 0,39%, negociados a US$ 63,71 o barril na ICE, em Londres.

Os EUA e a China devem reiniciar as negociações comerciais nesta terça (30) em Xangai, mas as expectativas para um resultado concreto positivo das próximas reuniões são ainda menores do que da última vez. Acordos sobre alguns dos pontos mais fáceis – como a China passar a comprar mais produtos agrícolas – podem ter desdobramentos positivos. Segundo analistas, no entanto, os problemas mais espinhosos provavelmente devem persistir.

As disputas comerciais têm pressionado os preços do petróleo, já que uma escalada tarifária e um cenário de guerra comercial amplo pressionaria o crescimento econômico global e, consequentemente, a demanda pela commodity. O cenário de retomada nas negociações, portanto, é positivo para os preços, ainda que poucos resultados concretos sejam esperados.

Segundo a Ritterbusch & Associates, a retomada das negociações comerciais entre EUA e a China provavelmente deve fornecer um modesto apoio ao preço. “No entanto, a decisão do Fed no meio da semana e os comentários que a sucederão devem ser os grandes motores do preço do petróleo nesta semana”, afirma a empresa.

Um corte nas taxas de juros que indique uma abertura maior para mais cortes no ano poderia enfraquecer a moeda americana e, uma vez que o petróleo é comprado e vendido em dólares, poderia impulsionar os preços do petróleo, segundo analistas.

 

Fonte: Valor Online

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