Com duas transações acionárias relevantes e vinculadas, a distribuidora Copagaz se tornou a líder do mercado brasileiro de gás liquefeito de petróleo (GLP). A primeira operação foi a venda de participação de 49% para a empresa de investimentos Itaúsa, aumentando a musculatura da companhia para a disputa pela Liquigás, que pertencia à Petrobras. Em consórcio com a Nacional Gás Butano, a Copagaz fortalecida comprou a Liquigás por R$ 3,7 bilhões – e sua participação de mercado saltou de 8,7% para 25,5% (considerando a proporção do consórcio). A entrada da Itaúsa no capital da Copagaz está condicionada à aprovação da aquisição da Liquigás, apurou o Valor. A negociação com a Petrobras inclui uma taxa de insucesso (“break-up fee”, no jargão do mercado) de 10% do valor da transação – caso não haja aprovação regulatória, por exemplo. A entrada da Nacional Gás no consórcio foi justamente um “remédio” para evitar qualquer empecilho na aprovação do negócio, conforme as fontes.
Fonte: Valor Econômico
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