A Petrobras informou na sexta-feira que continuará monitorando o mercado internacional de combustíveis após os últimos eventos ocorridos no Oriente Médio e que “não há periodicidade pré-definida para a aplicação de reajustes”.
Os Estados Unidos confirmaram hoje que mataram Qassem Soleimani, chefe da Força Quds da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã, em um ataque aéreo em Bagdá, no Iraque.
A escalada das tensões geopolíticas no Oriente Médio impulsionou o preço do petróleo.
O contrato do Brent para março encerrou o dia em alta de 3,54%, para US$ 68,60, enquanto o do WTI para abril subiu 3,05%, para US$ 63,05.
“A empresa seguirá acompanhando o mercado e decidirá oportunamente sobre os próximos ajustes nos preços”, diz o comunicado da Petrobras.
Mais cedo, o presidente Jair Bolsonaro admitiu que o evento pode afetar os preços no Brasil e se mostrou preocupado com uma eventual elevação. Segundo ele, a linha é de não interferir na política da estatal, mas que providências poderiam ser tomadas em busca de soluções.
Uma das alternativas apontadas pelo presidente é a de negociar com os governadores uma redução do ICMS no combustível, caso os preços tenham uma alta expressiva.
“Com toda certeza, eu converso com o almirante Bento, com o presidente da Petrobras e com o Paulo Guedes e nós temos uma linha de não interferir, mas acompanhar e buscar soluções”, afirmou o presidente em Brasília.
Apesar disso, a expectativa do governo é que eventuais altas se dissipem ao longo dos próximos dias, sem provocar efeitos mais duradouros no custo do combustível no Brasil.
Fonte: Valor Online
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