O petróleo fechou em alta nesta sexta-feira (19) e terminou a semana com ganhos de quase 10%, com expectativas positivas sobre um reequilíbrio entre oferta e demanda. Na quinta (18), a Opep e seus aliados acertaram medidas para garantir que certos países compensem o fracasso em cumprir plenamente suas metas de corte de produção no mês passado.
“O Cazaquistão e o Iraque se comprometeram a melhorar suas taxas de conformidade em relação ao enorme corte de produção” que a Opep+implementou no início de maio, disse o analista de mercado da CMC Markets, David Madden. “O corte histórico na produção foi um sinal de que as nações querem fazer negócios, e agora que o grupo está pressionando países que não estão em conformidade total, isso reforça a ideia de que o grupo está determinado a aumentar os preços”, acrescentou.
Com isso, os preços dos contratos futuros para agosto do Brent, a referência global, subiram 1,63%, a US$ 42,19 o barril, na ICE, em Londres, numa alta de 8,9% na semana. Na mesma linha, os contratos para julho do WTI, a referência americana, valorizaram 2,34%, a US$ 39,75 o barril, na Bolsa de Mercadorias de Nova York (Nymex), nível mais alto desde 6 de março. Na semana, o WTI avançou 9,1%.
Para as próximas semanas, o desafio será passar o nível de US$ 40 por barril ao qual o Brent tem tido dificuldade de se distanciar e o WTI ainda custa a superar. Hoje a referência americana atingiu a máxima intradiária de US$ 40,49, mas não se sustentou muito tempo acima da barreira psicológica.
Fonte: Valor Online
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