O diretor-presidente da Compass, Nelson Gomes Neto, disse que o terminal de regaseificação de gás natural liquefeito (GNL) que a empresa do grupo Cosan espera construir em São Paulo deve concluído até o fim do ano que vem.
Segundo ele, a companhia negocia com a francesa Total um contrato de suprimento de GNL, “com volumes fixos e flutuantes”. O objetivo da Compass, com o projeto, é tem acesso a moléculas de gás “flexíveis a competitivas”. Gomes afirmou que a companhia está em “negociações avançadas” com potenciais clientes do mercado livre. Do lado da oferta, a empresa, segundo o executivo, continua a negociar com supridores bolivianos e nacionais contratos para ainda este ano. “Essa Nova Lei do Gás pode destravar o mercado”, afirmou Gomes, durante teleconferência com investidores.
Gomes disse também que não espera uma mudança nos rumos dos desinvestimentos da Petrobras com a mudança no comando da estatal. “Esse programa de venda de ativos foi algo patrocinado pelo Cade, pela ANP e pela própria Petrobras. Não acredito que uma mudança na administração [da Petrobras] promoveria qualquer mudança nesse programa no longo prazo”, afirmou o executivo.
A Compass espera concluir a aquisição da fatia de 51% da Petrobras na Gaspetro no primeiro semestre de 2022, se for bem-sucedida na compra do ativo – que reúne as participações da estatal nas distribuidoras estaduais de gás canalizado.
O negócio está, hoje, na fase vinculante, na fase de negociação do acordo de compra da Gaspetro. “Se tivermos sucesso, esperamos submeter o acordo às autoridades nos próximos meses”, disse Gomes. O fechamento financeiro da operação, segundo ele, deve ficar para o primeiro semestre do ano que vem.
Ele afirmou ainda que a Compass já recebeu o aval do Cade para continuar as negociações com a Petrobras e que acredita na obtenção da aprovação da aquisição, pelo órgão antitruste, no momento oportuno.
Fonte: Valor Online
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