Uso de gás do pré-sal reduziria níveis de reinjeção do insumo, afirma Augusto Salomon, que vê modalidade como melhor alternativa para preservar reservatórios
A Abegás avalia que a contratação de térmicas inflexíveis a gás natural podem ajudar o país a ter mais segurança energética, em mais um ano de baixa hidrologia, com reflexos nos níveis de armazenamento dos reservatórios das hidrelétricas.
Na avaliação do presidente da entidade, Augusto Salomon, o uso do gás natural do pré-sal reduziria os níveis de reinjeção e monetizaria o insumo. Salomon defendeu a geração de térmicas a gás natural como a melhor alternativa para preservar os reservatórios das hidrelétricas.
Atualmente, o Sudeste/Centro-Oeste é o submercado com níveis mais baixos de armazenamento na comparação com os demais.
“É inaceitável que com as imensas reservas de gás natural o país volte a conviver com o risco hidrológico e os baixos níveis dos reservatórios, além de continuarmos sendo importadores de gás natural”, disse Salomon, em comunicado em que divulgou os resultados de consumo de gás natural no país no primeiro trimestre.
O presidente da Abegás disse ainda que um fator de preocupação é o reajuste de 39% no preço do gás natural aplicado pela Petrobras em maio, que pode afetar a competitividade do insumo em relação a outros energéticos.
Fonte: EnergiaHoje
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