A Petrorecôncavo espera que o gás natural represente entre 30% e 35% das receitas da empresa em 2025. Hoje esse patamar é inferior a 10%. O executivo destacou que a empresa quer se tornar a principal produtora de gás natural do Nordeste.
A companhia venceu recentemente a concorrência com a Compass, para fornecer gás à Potigás (RN) a partir de 2022, mas está em busca de novos contratos e está participando ativamente das chamadas públicas das distribuidoras de gás canalizado do Nordeste.
Segundo Magalhães, a Petrorecôncavo está em busca de novos contratos. Ele acrescentou que a Petrorecôncavo também mantém negociações para fornecer à Bahiagás (BA). Além do gás do Riacho da Forquilha (RN), segundo ele, a companhia também busca clientes para o gás do Polo Miranga (BA), cuja aquisição deve ser concluída até o fim do ano.
A Petrorecôncavo tem potencial para produzir um volume superior a 1 milhão de metros cúbicos diários (m3/dia).
A estratégia, conta Magalhães, é primeiro se consolidar como uma importante fornecedora de gás das distribuidoras regionais. “Mais adiante a ideia é fornecer para consumidores industriais dentro do mercado livre”, afirmou, em entrevista ao Valor.
O contrato com a Potigás, válido a partir de 2022, tem como condições precedentes o sucesso num acordo com a Petrobras, para acesso à infraestrutura de processamento e escoamento de gás. Segundo o executivo, a companhia está em negociações com a estatal e “tudo indica” que o contrato para acesso às instalações será fechado a tempo.
Ele não está satisfeito, porém, com as condições contratuais acenadas pela Petrobras. “A Petrobras transfere custos irreais. São ativos totalmente depreciados. As tarifas ainda estão sendo negociadas, mas os valores mencionados até agora estão muito acima dos praticados no mercado internacional e local”, comentou.
Fonte: Valor Online
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