Quem precisa usar aplicativos de transporte de passageiros em Campo Grande tem encontrado dificuldade em encontrar motoristas dispostos a aceitar corridas, isso em virtude de razões como os aumentos nos custos operacionais da atividade e a alta no preço dos combustíveis, comprometendo o rendimento dos trabalhadores e encarecendo o serviço.
Para encontrar formas de auxiliar motoristas e melhorar o serviço, o governador Reinaldo Azambuja se reuniu com representantes de motoristas de aplicativos, com o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad, o titular da Segov, Flávio César, e os diretores-presidentes da MSGÁS (Companhia de Gás do Estado de Mato Grosso do Sul), Rui Pires dos Santos, do Detran, Rudel Tridade, e Agetran, Janine Bruno. Na pauta principal da reunião está o GNV e formas de promover e difundir seu uso.
O governador Reinaldo Azambuja demonstrou muita sensibilidade com a criação desse Grupo de Trabalho e, sobretudo, por fomentar o uso do GNV. Isso, de fato, poderá resultar em geração e melhoria de renda para motoristas de aplicativos, taxistas e todos que converterem seus veículos para Gás Natural. Sem dúvidas, isso fortalece ainda mais a MSGÁS como agente importante para o desenvolvimento do Estado”, destacou Rui Pires.
Durante as tratativas, Reinaldo Azambuja disse que vai estudar as propostas. De antemão, ele assumiu compromisso de criar uma política estadual de apoio aos operadores do serviço para incentivar a atividade econômica. Nessa nova política estadual, que será formatada com os profissionais do transporte de passageiros, motoristas de táxi também serão beneficiados.
“Montamos um grupo de trabalho que rapidamente vai criar uma política estadual em apoio a todo esse segmento”, garantiu Reinaldo Azambuja. Segundo ele, o objetivo é “fortalecer a categoria, gerar oportunidades e, principalmente, devolver renda aos motoristas, além de dar mais competitividade à atividade econômica”.
O Grupo de Trabalho deve discutir questões como a redução de taxas do Detran, no IPVA (Imposto sobre a propriedade de veículos automotores) de carros convertidos e o incentivo estadual para a conversão de veículos convencionais em GNV.
De acordo com o presidente do Sindimob-MS, Diego Raulino, dos cerca de sete mil motoristas de aplicativos que trabalhavam na Capital antes da pandemia, pelo menos cinco mil abandonaram a atividade no último ano. “Com essa parceria entre Estado e Município vamos melhorar nosso trabalho, ter mais renda e conseguir trazer aqueles motoristas que saíram de volta, melhorando o atendimento à população”, frisou Diego.
O gás natural veicular é uma opção mais barata, uma vez que apresenta alto rendimento em relação aos combustíveis mais utilizados como gasolina e etanol. Para se ter uma ideia, enquanto um veículo consome, em média, 10 km por litro de gasolina e 7 km por litro de etanol, no GNV esse rendimento é de 14 km por m³. Sendo assim, pode-se afirmar que o gás natural veicular rende o dobro do etanol e 40% a mais que a gasolina.
Além disso, o combustível ajuda até mesmo na durabilidade de algumas peças do carro, o que auxilia o motorista a economizar nas manutenções periódicas, despesa que pesa no bolso desses trabalhadores.
Fonte: MSGÁS / Comunicação
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