Diferente de outros estados, que tiveram sanção recente de legislações que proporcionam abertura do mercado de gás, Rondônia contou com a presença do ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, em uma solenidade para anunciar a nova legislação que cria o mercado livre do gás natural do estado.
Rondônia é um dos estados que podem receber, caso existam projetos, térmicas a gás natural no âmbito da meta de 8 GW de capacidade instalada que devem ser instaladas em regiões sem infraestrutura gasífera.
A solenidade, ocorrida na última quinta-feira (27), teve como objetivo a formalização de parcerias entre o estado e o MME para estruturação das normativos do órgão regulador estadual.
“Vimos a possibilidade e mudamos a legislação graças as ações também do governo federal que quebrou monopólios. Já no final de 2021 tivemos a vinda de empresas e várias outras que estão ingressando no estado de Rondônia, e claro que a energia é extremamente importante para que isso se fortaleça”, disse Marcos Rocha, governador do estado que abriga as usinas do Rio Madeira.
Rondônia é um dos poucos estados do país sem uma distribuidora estadual de gás canalizado. Na avaliação de Albuquerque, o aumento da produção de gás natural na região amazônica pode beneficiar a indústria local bem como reduzir o preço do gás de cozinha.
O ministro citou como potencial de exploração o campo de Azulão, descoberto há 20 anos pela Petrobras e em exploração, atualmente.
“Com a abertura do mercado de gás natural, 20 anos depois, esse campo já está em produção. E é o mesmo que irá ocorrer com o potencial de gás que existe na Bacia do Solimões e do Amazonas, beneficiando, certamente, o estado de Rondônia”, afirmou.
Fonte: EnergiaHoje