A Petrobras iniciou os testes operacionais do Polo GasLub, o antigo Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj), em Itaboraí (RJ).
O Polo GasLub passou a receber gás natural não processado, proveniente do Terminal de Cabiúnas. A unidade começará a receber ainda neste ano, gás natural do pré-sal, uma das etapas da entrada em operação de uma Unidade de Processamento de Gás natural (UPGN). Quando a UPGN estiver em operação, além do gás do pré-sal da Bacia de Santos, receberá gás também dos demais ativos da Petrobras que utilizam o Sistema Integrado de Escoamento (SIE).
“Estamos tratando de um projeto multipropósito de grande valor estratégico para o Brasil, que contribuirá para uma maior segurança energética nacional. O gás natural que chega a Itaboraí nos faz vislumbrar um cenário promissor para a atração de petroquímicas, siderúrgicas, usinas de fertilizantes, fábricas de vidro e cerâmica, entre diversas outras indústrias, que conformarão o ora sonhado Complexo Industrial do GasLub”, afirmou o presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna.
A entrada de gás natural no Polo GasLub ocorre através do gasoduto Guapimirim-Comperj I (Gaserj) e viabiliza o início das operações dos sistemas de utilidades, principalmente da unidade de geração e distribuição de vapor. Esses sistemas garantirão o fornecimento das instalações e equipamentos necessários para a entrada em operação da UPGN, prevista para este ano.
Além das unidades que estão entrando em fase de testes, segundo a Petrobras, já estão funcionando a estação de tratamento de água, as subestações responsáveis pela distribuição da energia elétrica para o empreendimento, o Centro Integrado de Controle (CIC), os sistemas de utilidades auxiliares e o “flare” (equipamento que realiza a queima de gases residuais).
A UPGN integra o projeto do gasoduto Rota 3, que terá capacidade para escoar e processar 21 milhões de metros cúbicos por dia de gás natural provenientes do polo pré-sal da Bacia de Santos. O ministro Bento Albuquerque afirmou que o polo vai trazer maior segurança energética para o país. “[O projeto] aumentará a capacidade de escoamento de gás do pré-sal brasileiro, possibilitando futuras reduções da nossa dependência externa de gás natural liquefeito”, disse.
Fonte: Valor Online
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