A Abegás definiu sua agenda prioritária para os próximos quatro anos, período crítico para a abertura do mercado brasileiro de gás.
A principal prioridade da associação é garantir o acesso igualitário e não discriminatório à infraestrutura de transporte, que as distribuidoras destacaram como um grande obstáculo ao aumento da concorrência no mercado de gás. Apesar do progresso em direção à abertura do mercado de gás, tais restrições de acesso impediram os esforços para diversificar o fornecimento de gás além da Petrobras, controlada pelo Estado.
A Abegás também buscará apoiar políticas que visem aumentar o fornecimento de gás natural, mas também o fornecimento de biometano e hidrogênio verde. Muitas das principais distribuidoras de gás do Brasil realizaram ofertas públicas de biometano, com o objetivo de ajudar a desenvolver o mercado. Isso está alinhado com o objetivo da associação de ajudar a fortalecer a agenda ambiental, social e de governança (ESG) entre os distribuidores.
A associação também trabalhará para impulsionar políticas que aumentem a demanda por gás natural. A Abegás tem sido um forte defensor de políticas que exigem investimentos em usinas termelétricas a gás para ajudar a criar uma demanda firme por gás em regiões que não têm distribuição de gás natural.
Outro tema fundamental para a associação é o desenvolvimento de regulamentações estaduais e federais relacionadas à distribuição de gás, com o objetivo de coordenar essas políticas de apoio à indústria. A Abegás destacou que sua agenda visa aumentar os investimentos em infraestrutura, reduzir o nível de reinjeção de gás e aumentar a oferta de gás no Brasil.
A associação também elegeu Luiz Gavazza, diretor da Bahiagás, como presidente do conselho.
Fonte: Argus Media
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