Após quatro quedas seguidas a gasolina voltou a registrar ligeira alta na semana passada, segundo dados da ANP. O preço médio do litro do combustível ficou 0,2% mais caro, cotado a R$ 5,53. O diesel também aumentou, para preço médio de R$ 5,08 o litro, alta de 1,6% contra a semana anterior. Já o GL) recuou 0,39%, com o botijão de 13 kg, o gás de cozinha, registrando preço médio de R$ 100,98 na semana de 6 a 12 de agosto, de acordo com a ANP.
Os preços nos postos refletem aumentos que vêm sendo dados pelas refinarias privadas, enquanto a Petrobras mantém os preços congelados há 90 dias, no caso do diesel, e há 45 dias no caso da gasolina.
A expectativa é de que algum reajuste seja feito em breve pela estatal para reduzir a diferença em relação aos preços internacionais. Segundo fontes, o aumento deve ficar abaixo da defasagem. Os preços mais altos da gasolina (R$ 7,30/l) e do GLP (R$ 150,00) foram encontrados no estado do Amazonas, atendido pela privatizada Ream (ex-Reman), e o diesel mais caro comercializado em São Paulo. Já os preços mais baixos dos três combustíveis foram apurados em São Paulo, com gasolina cotada a R$ 4,58/l; o GLP, a R$ 69,95 o botijão de 13 quilos; e o diesel S10 a R$ 4,27/l.
Em relação ao fechamento de sexta (11), a defasagem de preços nas refinarias da Petrobras era de 28% em relação ao diesel e de 27% na gasolina, de acordo com a Abicom. Para equiparar os preços, a Petrobras deveria reajustar o diesel em R$ 1,18 e a gasolina em R$ 0,90 por litro. Já os preços da Acelen, que controla a única refinaria privada relevante do País, a Refinaria de Mataripe, na Bahia, a defasagem era de 4% e 7%, respectivamente, no mesmo período. A empresa pratica reajustes semanais para a gasolina e o diesel, seguindo a política de paridade de importação (PPI), abandonada pela Petrobras em maio deste ano. A expectativa do mercado é de que um eventual aumento ocorra entre esta semana e a próxima, dependendo do comportamento do preço do petróleo.
Fonte: Broadcast / Ag.Estado