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Novo Polo Gás Sal abre perspectivas de investimentos

Com investimento total de R$ 20,8 milhões, o novo Polo Gás Sal, gasoduto cuja licitação para construção está prevista para o fim de agosto, trará ganhos socioeconômicos e ambientais para o Rio Grande do Norte, mas detidamente para o Polo Costa Branca e para a indústria salineira potiguar, com novos empregos e redução no uso de gases poluentes. O gasoduto levará o gás natural canalizado de Mossoró até o município de Areia Branca, ao longo da BR-110, em um total de quase 54 quilômetros. O edital de licitação foi anunciado no dia 9 pela Potigás.

Segundo o diretor técnico comercial da Potigás, Dennis Falcon, as obras, além de proporcionarem empregos de forma direta para os profissionais que vão atuar na construção, também vão, indiretamente, aumentar a necessidade de trabalhadores locais que estão ligados à hospedagem, alimentação, transporte, combustível e outros meios. Somente na construção, segundo a Potigás, serão 30 profissionais trabalhando. O total de pessoas que serão beneficiadas pelo projeto ainda não foi calculado, mas a Potigás tem boas expectativas.

Segundo Dennis Falcon, o projeto para a construção foi analisado por cerca de 7 a 8 meses e, nesse tempo, as circunstâncias ambientais do local foram analisadas para evitar grandes danos. Junto ao Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do RN (Idema) e ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), a Potigás pretende mitigar todos os danos provocados na região, sejam estradas ou vegetação. “Junto ao Idema e ao Dnit, nós vamos elaborar um plano para recompensar toda a vegetação que será afetada por qualquer dano provocado”, disse.

“Dentro desse período, nós tivemos um trabalho minucioso de sondagem de solo, topografia, e conversamos com o Idema e como o Dnit, para entender o material que vamos encontrar para fazer o gaso-duto, lançar o edital, contratar uma empresa e prevenir ao máximo possível os problemas”, afirma.

Dennis Falcon disse que trabalhar com o gás natural é sinônimo de oportunidades e só há pontos positivos para o empreendimento. “É um produto que não falha, não falta e não acaba. Ajuda na expansão de negócios que já existem, atrai mais investidores para o local, traz segurança para o empresário, emite menos gases poluentes e ainda favorece que outras empresas se instalem lá”, comentou.

O gás natural emite cerca de 17% menos poluição em relação ao gás liquefeito de petróleo e chega a 44% comparado ao carvão. Por isso, na perspectiva do diretor, o produto tem tanto potencial para substituir outros combustíveis. “Ele é confiável e, na transição energética que está acontecendo no País hoje, o gás traz competitividade para o negócio, oportunidades, segurança para o empresário e é menos poluente do que os outros gerados a partir do petróleo”, enfatiza Dennis Falcon. Um plano para o uso do produto ser mais recorrente pela população, de acordo com a Potigás, é um projeto da empresa junto com a Secretaria do Desenvolvimento Eco-nômico, da Ciência, da Tecnologia e da Inovação (Sedec) e Governo.

Dennis Falcon explicou que a criação de polos industriais e incentivos podem atrair mais consumidores. Em relação ao cronograma do processo, o diretor contou que apesar de ter sido definido o prazo de 18 meses para a conclusão, ele espera que seja finalizado antes, pois nesse período já há uma “folga”. O mesmo vale para o valor de R$ 20, 8 milhões. “Não esperamos aumento do valor, pelo contrário, se pudermos diminuir, será melhor ainda. Mas o máximo será R$ 20,8 milhões mesmo”, disse.

Para Dennis Falcon, a Potigás está preocupada em trazer os melhores lançamentos de gasoduto e em ser eficiente. Baseado nisso, segundo ele, o projeto está fechado, isso significa que não há pretensão de aumentar o valor.

A licitação será aberta no dia 30 deste mês, às 9h, na sede da Potigás. A empresa de engenharia que for contemplada ficará responsável pelos serviços de construção, montagem, construção de caixas de válvulas, testes, instalação e pré-operação da estação, de redução de pressão distrital, instalação de ramais e estações de redução de pressão e medição de clientes, construção de abrigos, spools e comissionamento dos gasodutos. Após a contratação da empresa, os serviços já serão iniciados.

 

Fonte: Tribuna do Norte

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