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Petrobras inicia exportação de gás da P-67, que opera em Tupi

A Petrobras iniciou, no sábado (14), a exportação de gás natural do FPSO P-67 – que opera no campo de Tupi, na Bacia de Santos – para o gasoduto Rota 3, informou a diretora de Engenharia, Tecnologia e Inovação da companhia, Renata Baruzzi. O comissionamento do gasoduto da P-67 possibilitou o início da exportação. Segundo a executiva, estima-se que o gasoduto contribua com 2,5 milhões de m³/dia de gás – que serão enviados, via Rota 3, até a unidade de processamento de gás natural (UPGN) do recém-inaugurado Complexo de Energias Boaventura (antigo Comperj), em Itaboraí (RJ). A UPGN, que é a maior do país, receberá gás do pré-sal da Bacia de Santos via Rota 3. A Petrobras iniciou os procedimentos para operação da planta de processamento de gás logo após aprovação da ANP na semana passada. No entanto, o início das operações comerciais está previsto para a primeira quinzena de outubro.

De acordo com a Petrobras, o Projeto Integrado Rota 3 (do qual faz parte a UPGN), vai viabilizar o escoamento de até 18 milhões de m³/dia e o processamento de até 21 milhões de m³/dia de gás pela UPGN, ampliando a oferta de gás natural para o mercado nacional e reduzindo a dependência de importações. Além do gasoduto implantado para o escoamento de gás natural e da UPGN, a Petrobras está trabalhando em outros projetos no Complexo, como duas termelétricas a gás, para participação nos leilões previstos pelo setor elétrico, e unidades de refino para produção de combustíveis e de lubrificantes. Após a conclusão das obras de todo o complexo, o conjunto de unidades terá capacidade aproximada de produzir 12 mil bpd de óleos lubrificantes de Grupo II, 75 mil bpd de diesel S-10 e 20 mil bpd de querosene de aviação (QAV-1). A planta vai operar em sinergia com a Refinaria Duque de Caxias (Reduc). Ao todo, estima-se que o antigo Comperj receberá investimentos da ordem de R$ 13 bilhões para ser concluído, enquanto a Reduc receberá cerca de R$ 7 bilhões.

O campo de Tupi é operado pelo consórcio formado pela Petrobras (com 65% de participação, como operadora), Shell (25%) e Petrogal (10%). A P-67 está em operação no campo desde fevereiro de 2019 e possui capacidade para produzir 150 mil bpd e comprimir até 6 milhões de m³/dia de gás, estando ancorada em lâmina d’água de 2,2 mil m. No momento, 10 FPSOs operam no campo de Tupi: P-66, P-67, P-69, Cidade de Mangaratiba, Cidade de Angra dos Reis, Cidade de São Vicente, Cidade de Maricá, Cidade de Paraty, Cidade de Saquarema e Cidade de Itaguaí, segundo dados do Painel Dinâmico de Produção de Petróleo e Gás Natural da ANP.

Fonte: PetróleoHoje

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