Segundo o subsecretário de Estado de Desenvolvimento, Celso Guerra, o Espírito Santo está perto de alcançar a marca de 90% de adesão de indústrias no mercado livre de gás natural. A Energisa detém o serviço de distribuição do estado desde março do ano passado, quando venceu o leilão de privatização da ES Gás. O estado receberá investimentos de R$ 100 milhões em 2024, valor 95% superior ao registrado no ano passado, para expansão do serviço de distribuição do energético. Guerra também destacou as iniciativas implementadas no estado, como o ES Mais+Gás.
O programa, lançado em agosto deste ano, visa impulsionar o desenvolvimento do Espírito Santo a partir do gás natural e do biometano, em linha com a agenda de descarbonização da economia do estado. A ação conta com quatro macro objetivos: reduzir a emissão de gases de efeito estufa; estabelecer uma matriz energética robusta, eficaz e diversificada; impulsionar o desenvolvimento econômico sustentável do ES; e transformar o estado no principal hub integrado de gás de alta competitividade do país.
O ES Mais+Gás contempla 86 planos de ação que devem ser realizados pelas empresas e entidades participantes do grupo de trabalho ao longo dos próximos dez anos. “Está sendo composto um cronograma de implementação para entrarmos com uma agenda positiva de realização a partir de janeiro de 2025”, complementou Guerra.
Já a subsecretária de Energia e Mineração (Semil) de São Paulo, Marisa Barros, chamou atenção para o potencial do estado na produção do biometano. Ela mostrou que, em um cenário conservador, a região pode alcançar 6,5 milhões de Nm³/dia de gás renovável.
O volume representa cerca de metade do consumo de gás natural na região. Em maio, foi publicada a Resolução Conjunta Semil/SAA 001/2024, que institui um grupo de trabalho voltado para elaboração de normas de licenciamento ambiental de empreendimentos relativos ao biogás e ao biometano.
O uso do combustível renovável pode ajudar o estado a alcançar a meta de descarbonização, chegando em 2050 com uma redução de 24% frente a 2023. Segundo Marisa, a matriz elétrica de São Paulo tem potencial para fontes renováveis, como biomassa e solar.
Fonte: BrasilEnergia
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