O estado do Rio de Janeiro continuará líder na exploração e produção, bem como nos investimentos no mercado de gás natural, de acordo com dados preliminares do estudo “Perspectivas do Gás no Rio 2024-2025”, divulgado pela Firjan.
O estudo em andamento pela Firjan aponta que nos próximos 10 anos a perspectiva é aplicar R$ 150 bilhões neste segmento. Somente em exploração e produção são R$ 40 bilhões em um horizonte até 2030.
Já o investimento de R$ 110 bilhões tem destino à infraestrutura de escoamento, de transporte e de distribuição até o fim da década e o início da próxima. Também há projetos de tratamento e uso como combustível e insumo, como usinas termelétricas, plantas de fertilizantes e produção de hidrogênio, entre outros.
Segundo a Firjan, o Rio de Janeiro é o segundo maior estado consumidor de gás natural no Brasil. No estado ocorre 74% da produção bruta de gás do país, sendo que o Rio mantém 52% da produção líquida do produto.
Para a gerente geral de Petróleo, Gás, Energias e Naval da Firjan, Karine Fragoso, manter a produção do gás natural é importante para garantir o desenvolvimento dos novos mercados e atrair investimentos, mas será necessário aprimorar o ambiente regulatório.
No estado do Rio de Janeiro, “é fundamental regulamentar o mercado livre do gás natural, proporcionando ao maior número de consumidores industriais a possibilidade de negociar seu próprio fornecimento de gás, melhorando e ampliando a competividade deste mercado”, disse Fragoso.
O estudo “Perspectivas do Gás no Rio de Janeiro 2024-2025” será lançado na Casa Firjan, em 30 de janeiro, com o seminário que debaterá o desenvolvimento de infraestrutura e o mercado livre, experiências e necessidades de consumidores de gás natural, e estratégias de fornecedores para o desenvolvimento do mercado.
O encontro reunirá representantes de players do mercado como Petrobras, Naturgy Brasil, ATGás, CSN, ARKE Energia, Braskem, MGÁS e Grupo Urca Energia. Além disso, participarão dos debates representantes do poder público e empresas públicas como MME, ANP, EPE, Agenersa e a Secretaria de Estado de Energia e Economia do Mar (Seenemar).
Fonte: PetróleoHoje
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