O Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, afirmou ainda que, se devidamente regulamentado, o programa “Gás para Empregar” tem o potencial para reduzir a reinjeção em pelo menos 15%. “Isso seria, no mínimo, 11 milhões de metros cúbicos de gás natural a mais disponíveis para a nossa indústria, gerando emprego e renda”, disse. Segundo o ministro, mais gás natural disponível pode contribuir com a indústria de fertilizantes, diminuindo a dependência de importação de amônia de 90% para 25%. Além disso, ele destaca que mais gás ajudaria a siderurgia, a indústria química e a indústria cimenteira. “Substituiria o diesel e o carvão como matriz energética, descarbonizando mais e mais a nossa economia”, ressaltou. “O aumento da oferta de gás ajudará a promover também os corredores rodoviários verdes dos caminhões movidos a GNV, GNL e biometano”, completa Silveira. O ministro notou que produtores argentinos já estão testando o mercado brasileiro e, na semana passada, o Brasil recebeu o primeiro gás de Vaca Muerta. Ele disse, no entanto, que ainda é pouco diante do que o país precisa. “Mas ainda é muito pouco perto do que queremos, podemos e, sobretudo, precisamos. Ainda temos resultados expressivos a entregar: campo de Raia da Equinor, de Sergipe Águas Profundas da e o grande volume do gás argentino de Vaca Muerta”.
Fonte: Valor Online
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