A Sambaíba Transportes Urbanos, concessionária que opera linhas na zona Norte da capital paulista, confirmou mais oito ônibus movidos a GNV/biometano em processo de finalização, além da unidade que já começou a rodar para os testes e aprovação da gerenciadora dos transportes na cidade (SPTrans – São Paulo Transporte). São mais cinco veículos com mecânica e chassis Mercedes-Benz e carroceria Caio Millennum, além de três Mercedes-Benz, mas com carrocerias do modelo Torino, produzidas pela Marcopolo. Estas três ainda estão na encarroçadora. Os ônibus Caio já estão com a Sambaíba. O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, citou a fabricante MWM, que faz a conversão de ônibus a diesel para biometano/GNV, participante do projeto da Sambaíba. “O biometano é uma das ações fundamentais. Nós fizemos o seminário, o resultado do seminário que foi conduzido para a Secretaria Municipal de Mudanças Climáticas, que elaborou um relatório onde identificou pela viabilidade de que a prefeitura vá fazer as ações de substituição de ônibus a diesel por biometano. Lembrando que o biometano emite noventa e cinco por cento a menos de gás de efeito estufa, o dióxido de carbono, portanto é um grande avanço. Então a gente vai ter as opções de ônibus elétrico, mas também as opções de ônibus a biometano”.
O prefeito ainda disse que “nossos aterros estão produzindo biometano. No nosso aterro da Zona Leste, de São Mateus, a gente já produz o biometano que abastece os nossos caminhões de coleta de lixo, onde a gente vai ter até 2028, a substituição dos 520 caminhões de lixo que hoje funcionam a diesel, passarão a funcionar a biometano. Então, algo sensacional, porque a gente deixa de usar o diesel. Lembrando que um caminhão de coleta de lixo ou um ônibus utilizam 35 mil litros de óleo diesel por ano. A gente vai deixar de utilizar 35 mil litros de óleo diesel quando eu coloco um ônibus ou um caminhão a biometano ou a bateria, que vai ser um ganho fundamental. Tem uma questão que eu já falei, mas eu queria reforçar com vocês, 64% da emissão de dióxido de carbono emitido na cidade de São Paulo é proveniente dos sete milhões de carros e um milhão e trezentos mil motos. 55% dessa emissão de dióxido de carbono é proveniente, basicamente, dos ônibus e desses caminhões. Então, a gente precisa substituir esses ônibus, esses caminhões a diesel, e agora a gente tem essa alternativa também do biometano e permanece a do elétrico”.
Fonte: Diário do Transporte
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