A Eneva encontrou fluidos de gás no poço 4-ENV-55-MA, que começou a ser perfurado no bloco PN-T-102A, na Bacia do Parnaíba, no último dia 25, segundo dados da ANP. De acordo com a Resolução ANP nº 699/2017, o poço é considerado como exploratório pioneiro adjacente. Este é o 11º poço a ser perfurado no bloco PT-N-102A. Até o momento, foram perfurados seis poços exploratórios de extensão (3-ENV-17D-MA, 3-ENV-32D-MA, 3-ENV-34-MA, 3-ENV-37D-MA, 3-ENV-38-MA e 3-ENV-53-MA), quatro poços exploratórios pioneiros (1-ENV-15-MA, 1-ENV-26-MA, 1-ENV-42-MA e 1-ENV-44-MA), e um poço exploratório pioneiro adjacente (4-ENV-55-MA). Em outubro de 2023, a companhia encontrou fluidos de gás nos poços 1-ENV-44-MA e 1-ENV-42-MA. O bloco também deu origem a dois campos: Gavião Belo e Gavião Mateiro, em 2021 e 2022, respectivamente, ambos em desenvolvimento. O PN-T-102A foi adquirido pela Eneva com 100% de participação no 1º Ciclo da Oferta Permanente de Concessão (OPC), realizada em 2019. O vencimento da fase exploratória do bloco está previsto para 14 de maio de 2028. A Eneva possui um portfólio de 22 blocos exploratórios operados nas Bacias do Parnaíba (15), Paraná (4) e Amazonas (3), além das áreas de acumulação marginal de Japiim, na Bacia do Amazonas, e de Juruá, na Bacia do Solimões. A companhia também é operadora de 15 campos de gás – sendo oito em produção e seis em desenvolvimento, todos na Bacia do Parnaíba, com exceção dos campos de Azulão e Tambaqui, que estão localizados na Bacia do Amazonas.
A Eneva divulgou seus resultados do 2T25 na quarta (13). A companhia registrou lucro líquido de R$ 364,5 milhões no segundo trimestre, menor em 65,8% ao comparar com o resultado verificado no mesmo período no ano anterior (R$ 1,066 bilhão). Segundo a empresa, o resultado do lucro foi impactado, principalmente, devido à variação cambial sobre o passivo em dólar americano referente ao arrendamento do FSRU (Floating Storage and Regasification Unit) da UTE Porto de Sergipe I.
Fonte: PetróleoHoje
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