Segundo o BTG Pactual, as perspectivas para as empresas de petróleo e gás da América Latina se mantêm positivas para 2025 dado que os preços das commodities não devem mais cair substancialmente e as ações já precificam o cenário negativo. Os analistas liderados por Luiz Carvalho escrevem que as empresas estão sendo pressionadas pela baixa demanda da China, além do aumento na produção em países como os Estados Unidos, o que acaba puxando os preços do petróleo e do gás para baixo. No entanto, acreditam que os preços já se aproximam da margem estrutural de custo de produção, o que acaba limitando mais desvalorização. Além disso, acreditam que há sinais de reversão na demanda, que pode retomar o cenário de escassez dos produtos. Em companhias de produção e exploração, a preferência na região é por Petrobras e Prio, duas empresas com baixo custo de produção e geração de caixa robusta. A argentina YPF também tem potencial se o projeto Vaca Muerta se concretizar. Nas empresas petroquímicas, como Braskem, o ciclo parece estar ficando positivo, mas ainda há pouca visibilidade do ritmo de recuperação, o que pode criar percalços operacionais e decepcionar investidores. Por fim, em distribuição de combustíveis, o BTG acredita que o cenário de melhoria das margens vista ao longo do ano deve continuar, mas as ações já precificam boa parte desse potencial, reduzindo sua atratividade.
Fonte: Valor Online
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