Santa Catarina é o estado em que o GNV proporciona maior economia, com 68% na comparação com etanol e 57% ante a gasolina; Rio de Janeiro, Espírito Santo e Rio Grande do Sul também apresentam mais de 60% de competitividade do GNV frente aos combustíveis líquidos
O Gás Natural Veicular (GNV) segue com elevado índice de competitividade em todo o País na comparação com os combustíveis líquidos, conforme aponta estudo realizado da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), realizado na quarta semana de fevereiro.
Santa Catarina ganhou destaque com 68% de vantagem sobre o etanol e 57% ante a gasolina. Pela primeira vez, desde que o boletim Abegás passou a ser elaborado em outubro de 2015, a economia do GNV chegou a este nível de competitividade. No estado, os veículos que rodam 2.500 km por mês, economizam de R$491 a R$780.
O Rio de Janeiro, que sempre liderou as pesquisas, ficou em segundo lugar em fevereiro, com valores igualmente expressivos, 65% (etanol) e 56% (gasolina). O Espírito Santo garante economia de 64% com etanol e 52% gasolina e Rio Grande do Sul 60% (etanol) e 43% (gasolina).
Dos 16 estados que compõem o levantamento da Abegás, 14 registraram, para quem usa o GNV, uma economia superior a 50% ante o etanol: Alagoas (56%), Bahia (59%), Ceará (54%), Espírito Santo (64%), Mato Grosso do Sul (58%), Paraíba (52%), Pernambuco (57%), Rio de Janeiro (65%), Rio Grande do Norte (55%), Rio Grande do Sul (60%), Santa Catarina (68%) e Sergipe (56).
“O GNV vem consolidando sua característica de economia e viabilidade. Desde o último trimestre de 2015 os índices sempre registraram economia acima de 55%. Hoje registramos 68% e mês após mês esse número tem sido maior, mesmo em épocas de reajustes que deveriam deixar os combustíveis líquidos mais competitivos. O número de conversões vem aumentando em todos os estados. O volume de consumo já registou aumento de 3% na comparação 2015-2016. As vantagens do GNV, ambientais e econômicas, também seriam extremamente estratégicas para os municípios caso utilizassem o gás natural veicular nas frotas públicas”, afirma Augusto Salomon, presidente executivo da Abegás.
Metodologia do estudo
Para calcular os percentuais de economia do GNV em relação a cada combustível, o estudo da Abegás utiliza dados divulgados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O levantamento levou em conta a média de preços apurados pela ANP nos postos de combustíveis em cada estado na quarta semana do mês de fevereiro deste ano.
Como referência para estimar a performance com cada combustível, a Abegás usa os números do Fiat Siena, veículo que traz em seu manual de fábrica o consumo médio com os três combustíveis. Com um metro cúbico de GNV é possível percorrer em média 13,2 km enquanto com um litro de gasolina o carro anda 10,7 km e com um litro de etanol, apenas 7,5 km.
A estimativa de economia mensal é medida com base em veículos que rodem 2.500 km por mês, usando o GNV em substituição à gasolina e ao etanol.
Fonte: Comunicação ABEGÁS
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