A Petrobras manteve inalterados os preços da gasolina e do diesel nas refinarias para esta sexta-feira (14), informou a companhia na quinta (13). A informação consta em site da empresa (), no qual a petroleira detalha preços praticados nos 37 pontos de suprimento do mercado brasileiro, para a gasolina, o diesel S10 e o diesel S500.
Na quarta (12), a companhia informou redução de 4,6% nos preços do diesel nas refinarias. O preço médio do litro do combustível foi para R$ 2,0664 por litro. O valor médio da gasolina permaneceu estável em R$ 1,7595 por litro.
A empresa também anunciou, ontem, mudança no processo de reajustes dos preços dos combustíveis, que passarão a ser realizados sem periodicidade definida.
Segundo a Petrobras, as mudanças nos preços levarão em consideração as condições do mercado, sendo mantidos os princípios que “balizam a prática de preços competitivos, como preço de paridade internacional (PPI), margens para remuneração dos riscos inerentes à operação, nível de participação no mercado e mecanismos de proteção via derivativos”.
Esta é a quarta mudança em pouco mais de um ano no mecanismo de reajuste dos preços dos combustíveis pela Petrobras, desde a greve dos caminhoneiros de maio do ano passado. A paralisação pôs fim aos reajustes praticamente diários da gestão Pedro Parente. Na tentativa de aplacar os ânimos do movimento, a petroleira anunciou, na época, uma medida extraordinária, um desconto de 10% no litro do diesel e um congelamento de preços por 15 dias.
Logo depois, o então presidente Michel Temer anunciou um programa de subsídios, com desconto de R$ 0,30 nos preços na refinaria, e reajustes mensais. Foi a primeira mudança.
Este ano, a Petrobras voltou a ter liberdade para reajustar, a qualquer momento, mas, já preocupada com a reação dos clientes, reduziu a frequência por meio de mecanismos de proteção. Com o uso de hedge, a companhia estabeleceu que poderia congelar os preços por períodos de até sete dias consecutivos. Foi a segunda mudança.
A mais recente tentativa da Petrobras de reduzir a volatilidade dos preços havia sido anunciada em março. Em meio a rumores de uma possível nova greve de caminhoneiros, a empresa se comprometeu a reajustar o diesel com intervalo mínimo de 15 dias, tornando o reajuste mais espaçado.
Desde a adoção do novo formato na política de ajuste de preços em julho de 2017, a gasolina acumula alta de 34,45% de preço, nas refinarias. Já o diesel acumula aumento de 52,25%.
Fonte: Valor Online
Related Posts
Diesel S-10 cai 1,58% na 2ª semana de maio e atinge menor preço do ano, diz pesquisa
Segundo levantamento do Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade, desenvolvido em parceria com a Fipe, o preço médio nacional do diesel S-10 atingiu na segunda semana de maio o menor patamar do ano,...
Gasolina e diesel voltam a ter preços mais baixos ante mercado internacional, diz Abicom
Segundo a Abicom, os preços internos da gasolina e do diesel nas refinarias brasileiras operam abaixo da paridade de importação (PPI), a entidade leva em conta o fechamento de sexta (16), quando o petróleo...