Os dirigentes da usina Termoelétrica Epasa comemoram a economia e a diminuição na emissão de poluentes, após seis meses da substituição do óleo diesel pelo gás natural para funcionamento de suas caldeiras para a produção de vapor. No mês de fevereiro deste ano, a Epasa, segunda maior usina termoelétrica do Nordeste, iniciou a sua operação com o gás natural e projeta, até o mês de fevereiro de 2020, começar a utilização do gás natural em um dos motores da usina para geração elétrica. Um gasoduto de 1,5 km. ligando a Br-101 até a entrada da usina. foi inaugurado no mês de fevereiro deste ano pelo governador João Azevêdo e diretores da PBGÁS.
O presidente de Epasa, José Ferreira Abdal Neto, afirmou que a ligação do gás natural trouxe bons resultados no que diz respeito a economia, primeiramente por agilizar a partida das máquinas, eliminando o uso do diesel na partida dos motores e pela emissão de menos poluentes no meio ambiente. “O uso do gás natural nas caldeiras também traz vantagens como a redução dos caminhões de abastecimento e o armazenamento do óleo, propiciando um ambiente mais limpo e seguro”, explicou.
Na avaliação de José Ferreira Abdal, a utilização do gás natural nas usinas termoelétricas é um caminho sem volta, já que o Governo Federal trabalha na perspectiva de exigir que as termoelétricas utilizem o gás natural nos futuros leilões de energia. “O Governo Federal está preparando uma consulta pública e estamos nos preparando para inserir o gás natural em nossos motores para não ficarmos de fora, até porque está aderente ao nosso processo e infraestrutura. Há dois anos iniciando o nosso processo de injeção eletrônica com o combustível líquido e para gás e, neste período, o Governo do Estado, por meio da PBGás, trouxe a rede de gasoduto até a nossa porta. Estamos concluindo esse projeto para iniciar os testes com combustíveis líquidos em dezembro deste ano e com gás natural em fevereiro”.
Na semana passada, o gerente de mercado industrial da PBGás, Alairson Gonçalves Filho, realizou uma palestra no auditório da Epasa sobre as vantagens e tendência do mercado do gás natural. “O gás natural é o combustível da transição, e as empresas estão empenhando esforços em conjunto para viabilizar a migração da usina, a conversão trará uma energia mais limpa e mais competitiva, além de impulsionar a PBGás para um outro porte, viabilizando assim uma aceleração da universalização do gás no estado da Paraíba”, comentou Alairson.
Epasa – As Centrais Elétricas da Paraíba S.A. – Epasa foi constituída para construir e explorar as usinas Termoparaíba e Termonordeste, vencedoras de leilão Aneel em 2007. A usina iniciou suas operações em dezembro de 2010. Considerando a potência instalada, as duas usinas, juntas, constituem a segunda maior planta termoelétrica a óleo combustível no Nordeste, respectivamente.
A Epasa gera 450 empregos, sendo 156 empregos diretos de alta qualificação (engenheiros e técnicos) e cerca de 300 indiretos nas áreas de apoio, alimentação e transporte. A empresa também recebe incentivos fiscais do Governo do Estado, por meio da Receita do Estado e locacionais pela Companhia de Desenvolvimento da Paraíba (Cinep).
Fonte: PBGás / Comunicação
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