A Diretora Presidente da Companhia Potiguar de Gás, Larissa Dantas Gentile, participou, na manhã desta quarta-feira, 18, da 38ª edição do seminário Motores do Desenvolvimento do Rio Grande do Norte, realizado no auditório da Federação das Indústrias (Fiern), que teve como tema “A gestão do Petróleo e o Futuro do RN”.
A Potigás se insere nas discussões da reativação da cadeia produtiva de petróleo e gás na Bacia Potiguar de forma a possibilitar a redução do preço do insumo, garantindo a competitividade das indústrias instaladas no estado e a atração de novos parques fabris, promovendo o desenvolvimento econômico e geração de emprego e renda no RN.
Na ocasião, a governadora Fátima Bezerra destacou que a administração estadual trabalha aliada ao empresariado para aperfeiçoamento dos negócios e na busca de novos investimentos, inclusive externos. “Nosso Governo cumpre a palavra, respeita contratos, promove a segurança jurídica, agiliza licenciamentos e até instalou câmaras setoriais para ouvir e dialogar com a indústria, o comércio, o setor mineral”, afirmou.
A Governadora questionou o ministro das Minas e Energia, Bento Albuquerque, sobre a permanência da Petrobras no RN e destacou a importância da empresa para a economia do Estado. Em resposta, o ministro disse que a Petrobras não vai mais atuar na exploração de petróleo onshore (em terra), mas manterá investimentos em áreas como pesquisa e produção offshore (marítima).
O ministro Bento Albuquerque falou ainda sobre o Programa de Revitalização da Atividade de Exploração e Produção de Petróleo e Gás Natural em Áreas Terrestres (Reate) 2020. O presidente da Fiern, Amaro Sales, disse que o programa traz novo ânimo para os empresários potiguares e será de grande importância para todo o estado.
A cadeia da produção de petróleo e gás no RN gera atualmente 10 mil empregos formais. O setor vive a expectativa de retomada na produção a partir de investimentos privados. Entre 2010 e 2018, as perdas na produção foram superiores a 30%, saindo de mais de 60 mil barris por dia para 40 mil barris/dia.
Para o engenheiro de Petróleo Márcio Félix, presidente dos Conselhos de Administração da Pré-Sal Petróleo e da Companhia de Gás do Espírito Santo, o Rio Grande do Norte tem grande potencial na atração de investimentos para a Bacia Potiguar.
No início deste mês a Petrobras concluiu a venda, por U$ 266 milhões, de 34 campos terrestres no Polo Riacho da Forquilha para a empresa Potiguar E&P, controlada pela Petrorecôncavo. Os campos negociados produzem, em média, 5,8 mil barris de óleo por dia.
A Petrobras também vendeu campos terrestres no Polo Macau, à 3R Petroleum e em Ponta do Mel/Redonda à Central Resources do Brasil, pelo valor de U$ 200 milhões. Em setembro, a Petrobras fez o leilão de 19 blocos exploratórios no RN, que foram adquiridos pelas empresas Petro-Victory, Phoenix, Geopark e Imetame.
Fonte: Potigás / Comunicação