A Eneva informou nesta segunda-feira que a consultoria independente Gaffney, Cline & Associates (GCA) certificou as reservas de gás natural das Bacias do Parnaíba e do Amazonas.
De acordo com o relatório executivo de auditoria, a reserva 1P da Bacia do Parnaíba tem um volume de gás de 21,4 bilhões de metros cúbicos, enquanto a do Amazonas detém 3 bilhões de metros cúbicos. As reservas 2P das duas bacias passaram de 25 bilhões de metros cúbicos no total de 2018 para 27,7 bilhões de metros cúbicos, sendo 24,1 bilhões de metros cúbicos da Bacia do Parnaíba.
As reservas 3P terminaram 2019 com total de 31,2 bilhões de metros cúbicos, dos quais 26,9 bilhões de metros cúbicos correspondem à Bacia do Paranaíba.
Foram avaliados nesse relatório de certificação nove campos de gás da Eneva na Bacia do Parnaíba e um na Bacia do Amazonas.
De acordo com a empresa, as variações de reservas (2P) na Bacia do Parnaíba se devem, especialmente, a aumento de desempenhos nos campos Gavião Carijó, Gavião Preto e Gavião Azul.
A Eneva diz ainda que “deve ser ressaltado que a performance dos campos em produção e as novas informações adquiridas e processadas durante 2019 mais uma vez reduziram a incerteza em relação às reservas 1P e 3P”. A dispersão entre os volumes certificados das reservas é atualmente inferior a 13%, segundo a companhia.
Em 2019, o Índice de Reposição de Reservas (IRR) na Bacia do Parnaíba foi de 293%, acima ao IRR de 170% em 2018. A relação entre o volume de reservas e o volume produzido ficou em 19,6 anos.
Fonte: Valor Online
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